Um dia teve uma pizza envolvida
Cláudia de Castro Lima Publicado em 14/07/2017, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h35
DITO E FEITO
Taí uma expressão tipicamente nacional – que não causa muito orgulho, verdade seja dita.
“Acabar em pizza”, que significa que algo errado terminou sem qualquer punição, está relacionada ao futebol. Mais especificamente, à Sociedade Esportiva Palmeiras, clube paulistano criado por italianos, o antigo Palestra Itália, e a um palmeirense, o jornalista esportivo Milton Peruzzi, morto em 2001.
Na década de 60, uma crise envolvendo cartolas se instalou no Palmeiras. Uma briga começou no clube e, 14 horas depois, os dirigentes ainda discutiam, quando a fome apertou.
Todos foram a uma pizzaria - não havia ainda o serviço de entregas. Duas rodadas de chope, algumas garrafas de vinho e 18 pizzas gigantes depois, a paz voltou a reinar. Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, estava lá e cravou a manchete do dia seguinte: “Crise do Palmeiras termina em pizza”.
Do futebol, a pizza foi ao comentário político. E se mantém por mais de 50 anos como um símbolo de compadres políticos decidindo pela impunidade. Uma indigesta injustiça com a iguaria italiana, que tanto prazer trouxe às mesas do mundo tudo.
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