Fotografia da Rainha Elizabeth II - Getty Images
Personagem

5 coisas que estão programadas para acontecer após a morte de Elizabeth II

A operação é aperfeiçoada anualmente, mas contém protocolos claros sobre o que deverá ser feito depois do óbito da rainha

Isabela Barreiros Publicado em 26/08/2020, às 16h35

A Rainha Elizabeth II é uma das figuras mais icônicas da atualidade — e da História. Com quase uma centena de anos, aos 94 anos, ela é a monarca que está ocupando a mais tempo o trono do Reino Unido e de mais 15 estados independentes.

14 primeiros-ministros já acompanharam a monarca no poder da Grã-Bretanha ao longo de sua extensa vida. Pode-se pensar que o que está programado para acontecer após a morte da rainha tenha sido planejado devido a sua longa vida. No entanto, já é sabido desde a década de 1960 o que deverá ocorrer depois do óbito da soberana.

Confira 5 coisas que estão programadas para acontecer após a morte de Elizabeth II:

1. A operação

As coisas são muito bem planejadas na monarquia do Reino Unido — tanto que as atividades que deverão acontecer após a morte de Elizabeth II já estão organizadas desde 1960, apenas alguns anos da ela assumir o trono, em 1952.

Até então secreta, a operação que dita os passos a serem seguidos com o óbito da rainha leva o nome de London Bridge is down. Ela é atualizada todos os anos, principalmente para a segurança dos que terão que lidar com a informação inédita.


2. Primeiros passos

Crédito: Getty Images

 

A primeira coisa a ser feita estará nas mãos de Sir Christopher Geidt, o secretário particular de Elizabeth II. Ao descobrir o falecimento da monarca, ele deverá avisar com urgência o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Ele, por sua vez, será responsável por passar a informação para todos os países da Commonwealth, a Comunidade das Nações, cuja maioria dos membros estão sob o poder da rainha. Uma declaração será emitida pelos países por meio de uma transmissão de rádio conhecido como RATS para o Associado de Imprensa e a BBC.


3. Especificidades

O protocolo indica que o aviso deverá ser feito por meio de códigos diferentes para pessoas de autoridades distintas. Para os funcionários próximos a rainha, por exemplo, deverá ser utilizado “London Bridge”, enquanto para funcionários públicos será “London Bridge is down”.

E para o público? Para a maioria das pessoas, o anúncio virá a partir da leitura de uma declaração oficial no site real, além de uma placa, que será posicionada do lado de fora do Palácio de Buckingham.


4. Consequências

Além dessas atitudes a serem tomadas em um nível mais prático, será preciso decretar ainda o luto — após o aviso geral, haverá pelo menos 12 dias de luto nacional antes do funeral. E, com certeza, isso fará com que a Grã-Bretanha praticamente pare.

Com o fechamento de bancos e bolsas, o Reino Unido provavelmente perderá bilhões em sua economia. A programação televisiva também será profundamente afetada pela morte da rainha, sofrendo constantes interrupções.


5. Depois do funeral

Camilla e Príncipe Charles em evento real / Crédito: Wikimedia Commons

 

O funeral da rainha será um evento enorme, contando com a presença de inúmeras figuras importantes. O dia da cerimônia também deverá ser declarado como feriado nacional, em homenagem à Elizabeth e seu legado. Mas ainda será anunciar a coroação do próximo monarca, o que também renderá um feriado especial.

Charles, o Príncipe de Gales e primeiro na linha de sucessão, se tornará rei automaticamente com a morte de Elizabeth, mas deverá dar um discurso à nação na noite do mesmo dia. Ele poderá continuar com seu nome como rei, sendo Charles III, ou ainda escolher outro título. Camilla, a Duquesa de Cornualha, será nomeada como rainha consorte. Já William assumirá o título de Príncipe de Gales, passando a ser o primeiro na linha de sucessão.


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