De espada viking à estrutura parecida com Coliseu de Roma, confira os achados que foram divulgados pela AH
Isabela Barreiros Publicado em 30/08/2020, às 06h00
1. Estrutura semelhante ao Coliseu de Roma na Turquia
Na cidade histórica de Mastaura, na Turquia, arqueólogos foram responsáveis por encontrar uma enorme estrutura que possui inúmeras semelhanças com o Coliseu de Roma. Acredita-se que a descoberta, que está em um impressionante estado de conservação, tenha pelo menos 2.700 anos.
O achado consiste em um anfiteatro de médio porte que possui por volta de 100 metros de diâmetro, além de paredes com aproximadamente metros de altura e filas de assentos para receber dezenas de espectadores. Os pesquisadores deverão continuar escavando o local para entender sua grandiosidade ao todo.
2. Espada viking na Noruega
Pesquisadores descobriram, na vila de Vinjeøra, ao sul do condado de Trøndelag, na Noruega, uma espada viking que possui por volta de 1,1 mil anos, datando aproximadamente dos anos 800 e 900. Os especialistas pensam que a arma pertenceu a um guerreiro que viveu na região no passado.
A descoberta foi feita dentro de um túmulo, que continha ainda o corpo do homem viking. Novas escavações deverão ser realizadas no terreno da fazenda onde o objeto foi encontrado, porque os arqueólogos consideram que o local talvez possa ter sido um cemitério construído pelas pessoas que habitavam a região.
3. Esqueleto de criança de 2,7 mil anos na Turquia
Na cidade de Van, ao leste da Turquia, escavações revelaram ossos de uma criança dentro de uma antiga necrópole já estudada por pesquisadores. O peculiar esqueleto estava usando adereços em ambos os braços: eram pulseiras, que tinham sido esculpidas em formatos de cabeças de dragão.
Os arqueólogos acreditam que se trata de uma criança de aproximadamente três anos. Mas os artefatos usados por ela, no entanto, permanecem completamente novos. Nunca antes adereços parecidos foram encontrados na região. No entanto, acredita-se que eles estejam relacionados com a aristocracia urartu, sendo a criança um possível membro ou filho de membro.
4. 425 moedas de ouro do século 9 em Israel
A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) divulgou na última segunda-feira, 24, uma descoberta impressionante feita por um jovem por acaso. O adolescente Oz Cohen encontrou 425 moedas de ouro do século 9 enquanto realizava trabalho voluntário antes do serviço militar obrigatório.
“Quando cavei o solo, vi o que pareciam ser folhas muito finas. Mas quando olhei de novo, vi que eram moedas de ouro”, relatou Cohen. O local exato da descoberta, no entanto, foi mantido em segredo pela IAA para proteger as moedas feitas de ouro que pertenciam ao califado abássida.
5. Esqueleto de macaco tratado como criança no Egito
No Egito, pesquisadores do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Academia Polonesa de Ciências descobriram uma das primeiras evidências da domesticação de animais exóticos no passado do país. Eles foram responsáveis por encontrar esqueletos de macacos de por volta de 2 mil anos.
Os restos mortais haviam sido enterrados com cuidado na posição de ‘soneca’, ou seja, com a cabeça repousada sobre as mãos unidas. Os animais foram enterrados de uma maneira muito cuidadosa por seus donos, demonstrando o apreço deles pelos macacos, que poderiam ser considerados como um símbolo da elite romana.
6. Dente de 70 mil anos na França
Escavações no sítio arqueológico de Montmaurin, em Haute-Garonne, na França, revelaram uma descoberta impressionante: um antigo dente preservado. Os pesquisadores envolvidos no trabalho acreditam que ele tem por volta de 70 mil anos e a conservação quase perfeita os impressionou.
O dente, encontrado dentro da caverna Coupe-Gorge, tem uma raiz que mede mais de 2 centímetros, o que pode até ser considerado longo, mas que era muito comum aos Neandertais. Essa associação fez com que os arqueólogos assumissem que ele havia pertencido a um homem adulto desse período.
7. Forte do tempo dos juízes bíblicos em Israel
Pesquisadores ligados à Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) descobriram um forte cananeu de 3.150 anos, localizado perto de Kibutz Gal-On, no sul de Israel. Os arqueólogos acreditam que a construção encontrada remonte ao tempo dos juízes bíblicos.
Os especialistas também foram responsáveis por identificar centenas de peças de cerâmica com características egípcias. Além delas, o próprio forte demonstrou ser inspirado em estruturas típicas do Egito Antigo.
8. Restos mortais humanos de 8.500 anos na Turquia
Um residente de um prédio localizado em Bilecik, no noroeste da Turquia, convocou as autoridades arqueológicas do país quando encontrou pedaços de cerâmica no jardim de seu condomínio. Com essa primeira descoberta, pesquisadores do Museu de Arqueologia começaram escavações no local e acharam algo mais impressionante: um esqueleto.
Os arqueólogos acreditam que os restos mortais humanos tenham pelo menos 8.500 anos. Por isso, a região escavada pode ter sido o primeiro local de assentamentos humanos no oeste da Anatólia. Segundo governador de Bilecik, Bilal Şentürk, "o esqueleto será considerado o mais antigo esqueleto humano encontrado no oeste da Anatólia”.
9. Anotações antigas para decifrar a antiga Pedra de Roseta
Jed Buchwald, professor de história do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), foi responsável foi identificar anotações do século 19 do egiptólogo e médico Thomas Young, localizadas na Biblioteca Britânica, em Londres. Agora, essa descoberta pode ajudar pesquisadores a decifrarem a Pedra de Roseta do Egito Antigo.
A principal hipótese de tradução para o texto inscrito na pedra é a afirmação ao culto real do faraó Ptolomeu V, de 13 anos, no seu primeiro aniversário de coroação, em 196 a.C. Os egiptólogos poderão, a partir dos escritos de Young, que já tentava entender esse item no passado, descobrir do que realmente ele fala.
10. 1,5 mil túmulos do século 19 no Japão
Pesquisadores da Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka conseguiram identificar ao norte do bairro Kita, em Osaka, no Japão, 1,5 mil tumbas que pertencem aos períodos Edo e Meiji.
Localizada no antigo cemitério de Umeda, a vala comum onde foram encontradas as sepulturas também revelou aspectos importantes sobre a morte daquelas pessoas. Acredita-se que os óbitos estejam relacionados com uma epidemia que atingiu a região, embora ainda não se saiba exatamente de qual doença. A hipótese inicial é a sífilis.
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