A nada mole vida em um harém cheio de regras, punições e concorrência
01/12/2007 00h00 Publicado em 01/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Se para você harém é sinônimo de festa, pode tirar seu cavalinho da chuva. No apogeu do Império Otomano, no século 16, o lugar era reservado a rezas e punições que chegavam à morte. Durante o governo de Maomé III (1566-1603), o harém do palácio de Topkapi, em Istambul, manteve quase mil mulheres, que sonhavam em gerar um herdeiro para o império que dominava quatro continentes.
Os critérios das mães
Quem selecionava as mulheres do harém eram as mães dos sultões. Prisioneiras de guerra, filhas de nobres e escravas eram ofertadas para apreciação de beleza e educação.
Vista panorâmica
Os irmãos dos sultões podiam olhar para o harém mas não podiam freqüentar o lugar, para evitar rebeliões. Era permitido que eles tivessem 12 amantes, quase todas estéreis, para o trono não ter concorrência.
Cotidiano enfadonho
Rezar, bordar, cantar músicas sacras e um jogo com bola eram os passatempos para esposas, concubinas e crianças de até 12 anos. Banho, só coletivo.
Concorrência
O medo de dividir o poder levava os sultões a atitudes extremas. Maomé III só dormia com uma mulher por dia, mandou matar 19 irmãos e afogou sete mulheres grávidas de seu pai.`
A mãe de novo
O sultão podia ter quatro esposas legais, as kadins, que formavam a segunda classe na hierarquia. A mãe era quem decidia qual mulher dormiria com seu filho.
Guarda-costas
O chefe dos eunucos negros (que não tinham órgãos sexuais) levava a amante ao encontro do sultão.
Morte no saco
Intrigas, desordem e conspirações levavam as mulheres ao banco dos réus. Condenadas à morte eram jogadas em sacos no mar Negro.
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