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Notícias / Boate Kiss

Atriz fala sobre importância da série que resgata tragédia da boate Kiss: 'A memória precisa ficar viva'

Nova série da Netflix reproduz o incêndio ocorrido na Boate Kiss nos 10 anos da tragédia

Redação Publicado em 30/01/2023, às 10h01

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A personagem 'Grazi' na série Todo Dia a Mesma Noite, da Netflix (2023) - Divulgação/Netflix
A personagem 'Grazi' na série Todo Dia a Mesma Noite, da Netflix (2023) - Divulgação/Netflix

No ano em que os brasileiros relembram o trágico incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, a Netflix surpreendeu com o lançamento da série 'Todo Dia a Mesma Noite'. Com personagens fictícios, a produção é baseada no livro de mesmo nome da ilustre jornalista Daniela Arbex. 

Na produção, que se encontra em primeiro lugar no top 10 das séries mais assistidas do país, é possível não só entender a série de erros que resultaram no incêndio, mas também a luta dos familiares por justiça durante uma década.

Uma das histórias contadas mostra a personagem Grazi, que é interpretada pela talentosa atriz Paola Antonini. Com uma junção de narrativas, o nome real que mais inspirou a personagem é Kelen Ferreira. Naquela noite, ela teve 18% do corpo queimado durante o incêndio e também perdeu o pé direito.

"Houve uma inspiração muito grande nela (Kelen), mas também foi uma mistura de outros personagens. Eu peguei várias inspirações do livro, conversas com a Daniela (Arbex), que teve contato com os sobreviventes", explicou Paola em entrevista ao Gaucha ZH.

A atriz também destacou a importância da série ser lançada 10 anos após a tragédia. Vale destacar que uma década após o ocorrido, nenhum nome foi condenado após as mais de 200 mortes registradas. Além disso, 600 pessoas foram vitimadas pelo incêndio.

"Acho muito importante a série mostrar o que aconteceu, lembrar para todo mundo, falar sobre justiça, sobre os erros. Isso é muito importante porque, como artista, uma história tão importante, tão relevante como essa, você pode até se perder, mas tem uma linha de condução e, então, ela está exercendo uma função social", disse à atriz. "A memória precisa ficar viva, as pessoas precisam conhecer essas histórias, entender os erros, as irregularidades. E, 10 anos depois, a justiça ainda não foi feita".