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Notícias / Estados Unidos

Vaquinha arrecada mais de R$ 700 mil para homem mantido em cativeiro por 20 anos

Mais de R$ 700 mil já foram arrecadados para o homem de 32 anos que passou mais de duas décadas em cativeiro na casa da madrasta, nos EUA

Redação Publicado em 20/03/2025, às 16h00

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Kimberly Sullivan é acusada de manter enteado em cativeiro em sua casa - Reprodução
Kimberly Sullivan é acusada de manter enteado em cativeiro em sua casa - Reprodução

Mais de US$ 117 mil (aproximadamente R$ 700 mil) já foram arrecadados para o homem de 32 anos que passou mais de duas décadas em cativeiro na casa da madrasta no estado de Connecticut, nos Estados Unidos.

A campanha de arrecadação, organizada pela Safe Haven of Greater Waterbury, uma instituição sem fins lucrativos, busca oferecer suporte à vítima, "que passou por um sofrimento inimaginável". Até o momento, pelo menos 2.000 pessoas já contribuíram.

O dinheiro ajudará a cobrir os custos dos seus cuidados médicos e odontológicos; aconselhamento e terapia para recuperação emocional e física; despesas de moradia e subsistência; honorários advocatícios para que ele "possa buscar justiça pelo abuso que sofreu". 

Toda contribuição, independentemente do valor, ajudará esse sobrevivente a se curar, reconstruir sua vida e encontrar paz", afirma a página.

O caso

A vítima, cujo nome não foi divulgado publicamente, contou às autoridades locais que passara as últimas duas décadas trancado num espaço de armazenamento de 2,7m por 2,4 metros, onde foi privado de comida e água.

Segundo comunicado do departamento de polícia de Waterbury, em 17 de fevereiro de 2025 os oficiais responderam a um chamado de incêndioativo em uma residência. Havia duas pessoas dentro da casa no momento: Kimberly Sullivan, 56 anos, a reclamante e proprietária do imóvel, e um homem de 32 anos, posteriormente identificado como enteado dela.

A proprietária conseguiu evacuar da casa com segurança. Já o ocupante masculino foi posteriormente ajudado a sair da residência pelos bombeiros de Waterbury e colocado sob cuidados dos serviços médicos de emergência, pois sofreu inalação de fumaça e exposição ao fogo.

Enquanto recebia cuidados médicos, a vítima revelou aos socorristas que havia intencionalmente colocado fogo em seu quarto no andar superior, dizendo: 'Eu queria minha liberdade'. Ele alegou ainda que foi mantido em cativeiro por Sullivan desde que tinha aproximadamente 11 anos de idade”, diz o comunicado da polícia. 

Após as declarações, a polícia deu início a uma investigação, que revelou que o homem estava sendo "alimentado com quantidades mínimas de comida e água, além de não ter recebido cuidados médicos ao longo das últimas duas décadas". A vítima possui 1,75m e pesava apenas 31kg quando foi encontrada. 

A madrasta foi identificada como a responsável pelos abusos e presa sob várias acusações, incluindo sequestro e crueldade. Ela negou as imputações, alegando que o pai biológico da vítima, que morreu em janeiro de 2024, tinha controle sobre como ele seria criado, segundo o Extra.