A polícia responsável pela investigação das mortes do ator Gene Hackman e de sua esposa, Betsy Arakawa, admitiu um erro "básico" nos detalhes do caso
A polícia responsável pela investigação das mortes do ator Gene Hackman (1930-2025) e de sua esposa, a pianista Betsy Arakawa (1959-2025), admitiu um erro "básico" nos detalhes do caso. O casal foi encontrado morto, junto com um de seus cães, em sua residência em Santa Fé, Novo México.
De acordo com o marcapasso de Hackman, ele faleceu em 17 de fevereiro, e os corpos do ator, da esposa e do cão foram encontrados em 26 de fevereiro. Exames iniciais descartaram mortes acidentais por monóxido de carbono, assim como a hipótese de homicídio.
Devido às circunstâncias suspeitas, as autoridades emitiram um mandado de busca para aprofundar a investigação. Os laudos finais sobre a causa da morte devem ser concluídos em um período de quatro a seis semanas, enquanto o relatório toxicológico pode levar até três meses, dependendo da demanda no laboratório responsável.
Conforme informações do Daily Mail, o erro identificado pelos investigadores envolveu a identidade do cachorro encontrado morto junto ao casal. Inicialmente, a polícia havia informado que o animal era um pastor alemão chamado Bear. No entanto, foi corrigido posteriormente, afirmando que o cão era, na verdade, um kelpie australiano chamado Zinna.
Outros dois cães do casal, Bear e Nikita, estão atualmente sendo cuidados em um hotel para cães em Santa Fé, enquanto as autoridades decidem o futuro deles. Ambos estavam na casa quando os corpos de Hackman, Betsy e Zinna foram encontrados.
Hackman, que tinha 95 anos, venceu dois Oscars de Melhor Ator: o primeiro por "Operação França" (1971) e o outro por "Os Imperdoáveis" (1992). Além disso, recebeu três outras indicações ao prêmio máximo do cinema por suas performances nos filmes "Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas" (1967), "Meu Pai, um Estranho" (1970) e "Mississippi em Chamas" (1988).