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Notícias / Júpiter

Grande Mancha Vermelha de Júpiter apresenta 'variações inéditas'

A maior tempestade do sistema solar, a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, em breve poderá ser vista com mais clareza graças aos avanços tecnológicos

Redação Publicado em 18/10/2024, às 10h27

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Grande Mancha Vermelha de Júpiter - Divulgação/NASA
Grande Mancha Vermelha de Júpiter - Divulgação/NASA

A maior tempestade do sistema solar, a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, em breve poderá ser vista com mais clareza graças aos avanços tecnológicos.

Cientistas estão empolgados com essa oportunidade, já que observações recentes do Telescópio Espacial Hubble revelaram mudanças inesperadas no comportamento da gigantesca tempestade, repercute a CNN.

Antes considerada estável, a Mancha Vermelha mostrou variações em sua forma e movimento, capturando a atenção da comunidade científica e oferecendo uma chance única de aprofundar nosso entendimento sobre esse fenômeno atmosférico.

Variações inéditas

A Grande Mancha Vermelha é um gigantesco anticiclone, caracterizado por uma circulação de ventos em torno de uma área de alta pressão na atmosfera de Júpiter. Nos últimos 190 anos, ela representou um símbolo das condições meteorológicas extremas do planeta.

No entanto, novas imagens capturadas pelo Hubble revelaram algo inédito: a estrutura da tempestade “se move como gelatina” e está mudando de forma de maneira inesperada, o que nunca havia sido observado antes. A análise foi publicada no The Planetary Science Journal.

Em nota, Amy Simon, cientista planetária da NASA, destacou que essas mudanças na forma e no tamanho da mancha são surpreendentes. As imagens de alta resolução mostraram que a tempestade oscila em sua forma e velocidade, sugerindo que ela é muito mais dinâmica do que se pensava até então.

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Imagens do Hubble permitiram aos cientistas acompanhar o tamanho, a forma, o brilho e a cor da Grande Mancha Vermelha durante todo o ciclo de oscilação / Crédito: Divulgação/NASA/ESA/Amy Simon

Apesar de sua longevidade – quase dois séculos –, a tempestade está encolhendo, e cientistas acreditam que esse processo de contração continuará até que ela atinja uma forma mais estável.

Isso poderá afetar seu comportamento e a interação com outras tempestades em Júpiter. Além disso, as variações na velocidade da tempestade estão impactando as correntes de jato do planeta, revelando uma interação complexa entre o anticiclone e as camadas atmosféricas.