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Notícias / Recorde

Engenheiro aeroespacial alemão bate recorde maior de tempo vivendo embaixo d'água

O engenheiro aeroespacial Rüdiger Koch viveu em cápsula a 11 metros de profundidade e superou marca anterior de 100 dias

por Giovanna Gomes
ggomes@caras.com.br

Publicado em 28/01/2025, às 08h11

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Alemão bateu recorde de tempo vivendo submerso - Divulgação
Alemão bateu recorde de tempo vivendo submerso - Divulgação

Um engenheiro aeroespacial alemão de 59 anos estabeleceu um novo recorde mundial ao passar 120 dias submerso no Mar do Caribe sem sofrer os efeitos da descompressão. Vivendo em uma cápsula a 11 metros de profundidade, localizada a cerca de 15 minutos de barco da costa norte do Panamá, Rüdiger Koch superou a marca anterior de 100 dias, registrada por Joseph Dituri, nos Estados Unidos. O feito foi oficialmente reconhecido pelo Guinness World Records no último final de semana.

“Foi uma grande aventura e, agora que acabou, há quase um sentimento de arrependimento de já ter saído de lá. Gostei muito do meu tempo na cápsula”, afirmou Koch em entrevista à AFP. Ele descreveu momentos inesquecíveis sob a água: “É lindo quando as coisas se acalmam, escurece e o mar está brilhando. É impossível descrever, você tem que vivenciar isso por si mesmo.”

Para celebrar, Koch brindou com champanhe, fumou um charuto e mergulhou nas águas do Caribe antes de ser resgatado por um barco que o levou para uma festa em terra firme.

De acordo com o portal UOL, A cápsula onde viveu tinha cerca de 30 m² e era equipada com itens que garantiam conforto e funcionalidade, como uma cama, um banheiro, uma televisão, um computador com acesso à internet e até uma bicicleta ergométrica. A eletricidade era fornecida por painéis solares e por um gerador reserva. Um tubo conectado à superfície permitia o envio de alimentos e visitas, incluindo inspeções médicas.

Big Brother

Quatro câmeras monitoravam Koch 24 horas por dia, registrando todos os seus movimentos para garantir sua segurança e documentar sua permanência ininterrupta. Além de comprovar o recorde, essas imagens, armazenadas em um HD, foram usadas para analisar sua saúde física e mental ao longo dos quatro meses de isolamento.

Koch afirmou que sua experiência vai além do recorde. “O que estamos tentando fazer aqui é provar que os mares são, na verdade, um ambiente viável para a expansão humana”, explicou ele.