Lady Di tinha somente 36 anos quando morreu, após um acidente de carro, em 31 de agosto de 1997
Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 20/09/2023, às 18h11 - Atualizado em 27/09/2023, às 12h07
Ainda neste ano de 2023, chega à Netflix a tão aguardada sexta e última temporada de 'The Crown', uma das séries de maior sucesso da plataforma vermelhinha que retrata vários períodos conturbados da polêmica família real britânica.
Para os novos episódios, os fãs já vêm se preparando para um acontecimento que mudaria completamente os rumos da realeza, em um evento que será lembrado para sempre: a morte de Diana.
Ex-esposa do atual rei Charles III, além de mãe dos príncipes William e Harry, Diana Spencer encontrou seu derradeiro fim em 31 de agosto de 1997, após sofrer um acidente de carro que culminaria também nas mortes de seu então namorado, o produtor cinematográfico Dodi Al-Fayed e do motorista, Henri Paul — somente um ano após o divórcio oficial entre Lady Di e o então príncipe de Gales.
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Na época, toda a trama envolvendo o nome de Diana e a família real britânica chamou atenção, visto que muitos eventos ocorreram enquanto ela era associada à coroa, como o divórcio e o segundo casamento de um sucessor ao trono.
É claro que todos esses atritos entre ela e a monarquia levantaram grandes suspeitas na época de sua morte, que fomentou o surgimento de diversas teorias conspiratórias ao redor do mundo.
Uma das mais difundidas, é de que a morte de Diana não teria sido um mero acidente, mas sim orquestrada para que as estruturas tradicionais da coroa não fossem alteradas. Já outros, vão ainda além, e acreditam que a realeza teria feito isso, também, para encobrir uma gravidez de Lady Di.
Uma das primeiras pessoas a alegar que Diana estaria grávida na época de seu acidente foi o milionário egípcio Mohammed Al-Fayed, pai de Dodi — namorado de Diana — e dono das lojas de departamento Harrods. Segundo o Estadão, em reportagem de 2006, ele dizia que o infortúnio do último dia de agosto de 1997, em Paris, foi resultado de uma conspiração orquestrada pela realeza.
Ele dizia que o corpo de Diana foi inicialmente embalsamado na França, para que então fosse levado ao Reino Unido, onde as provas da gravidez seriam eliminadas. Além disso, Mohammed Al-Fayed também afirmou na época que, em seu leito de morte, Diana teria declarado mais uma vez seu amor por Dodi.
Apesar das polêmicas alegações de Al-Fayed, o assunto não passa de uma teoria conspiratória, sem provas. Entre uma das pessoas que testemunharam a morte de Diana, está Robert Thompson, diretor de um antigo necrotério de Londres onde o corpo da princesa fora examinado.
Não vi nenhuma prova da gravidez no corpo. Minha conclusão deve ser de que ela não estava grávida", disse o homem no documentário 'Quem matou Diana?', transmitido pela emissora britânica Sky One.
Além dele, o patologista que executou a autópsia de Lady Di, Robert Chapman, do Ministério do Interior do Reino Unido, também negou que houvesse qualquer indício de gravidez na princesa.
Outra pessoa que negou alegações do milionário egípcio Al-Fayed foi Frederic Mailliez, um médico francês que atendeu Diana pouco após o acidente. "Quando cheguei ao local da tragédia, ela estava inconsciente. Só gemia e movimentava as mãos e os braços em todas as direções. Isso demonstrava que sentia dor. Mas não disse uma palavra sequer", afirma no documentário, contrariando a fala de que a princesa havia se declarado à Dodi.
Vale pontuar, ainda, que em 1999 um juiz francês concluiu que o motorista do veículo que transportava Diana e o namorado estava sob efeito de álcool e antidepressivos no momento da tragédia, após analisar um relatório que nunca chegou a ser publicado.
Os produtores executivos de 'The Crown', Andy Harries e Suzanne Mackie, alegaram no Festival de TV de Edimburgo que a tragédia de Lady Di será abordada delicadamente, na sexta temporada da série.
O show pode ser grande e barulhento, mas não somos. Somos pessoas atenciosas e sensíveis. Houve conversas longas e muito cuidadosas sobre como faríamos isso", comentou Suzanne Mackie ao Deadline. "O público julgará no final, mas acho que foi recriado com delicadeza e cuidado."
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