Prima distante do empalamento, a técnica obstruía os condenados através da inserção no reto
Wallacy Ferrari Publicado em 29/06/2022, às 14h41
Os métodos de tortura na Idade Média chamam atenção de pesquisadores entusiastas pelas tentativas longe do convencional no que se refere ao respeito pelo corpo humano, abusando de passagens violentas ao causar intervenções muitas vezes permanentes nos torturados, normalmente escolhidos por crença, posicionamento politico e questões comportamentais.
Contudo, durante a Inquisição Espanhola, um curioso artefato criado para torturar opositores e criminosos revelou seu poder destrutivo através de um método para a mutilação gradativa através do orifício anal, como revelou o professor de história Vitor Soares em vídeo. Ele é idealizador do projeto 'História em Meia Hora'.
Acumulando mais de 25 mil seguidores em suas redes sociais, Vitor apresenta o podcast Desventuras na História, promovido pelo portal do Aventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio.
O professor registra que, durante o período, o doutor italiano Ippollito Marsili desenvolveu uma peça chamada “Berço de Judas”, capaz de proporcionar momentos finais de agonia e dor extrema as pessoas que eram impostas ao método: “Era uma morte extremamente lenta, dolorosa e angustiante”.
Também conhecida como “Cadeira de Judas”, a ferramenta era uma espécie de prima distante do empalamento, sem chegar a atravessar outra extremidade do corpo. Nela, o condenado tinha o torso preso a uma cadeira pendurada por cordas, cujo banco contava com um buraco, direcionado a um artefato de madeira em formato piramidal.
Dada a rigidez da base de madeira e abertura causada pela extremidade inferior, o artefato expandia o orifício até que os órgãos internos não resistissem ao estiramento, causando feridas internas que resultavam em hemorragias fatais.
“A ponta de madeira do Berço de Judas ia perfurando o orifício da pessoa por dias lentamente, até que ela morria”, acrescentou Vitor, ilustrando que o método ainda era realizado com cadeados e cordas ao redor dos considerados hereges, para assegurar que não se soltassem ou desviassem da pena.
Confira a história completa no vídeo abaixo!
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