O ataque supostamente ultrassecreto — anunciado antes pelo New York Times e pela Rádio Moscou — terminou com 1202 presos
Fábio Marton Publicado em 17/04/2020, às 08h00 - Atualizado às 00h00
Em 17 de abril de 1961, 1500 exilados cubanos desembarcaram na Baía dos Porcos, no sul de Cuba. O embaixador norte-americano na ONU, Adlai Stevenson, repetia que as movimentações, detectadas meses antes, eram ações de um grupo de “cubanos patriotas”.
A despeito de o New York Times ter publicado em janeiro que a CIA estava treinando cubanos, com apoio das forças armadas norte-americanas, para derrubar o governo de Fidel Castro. Teria havido ainda um comando especial para encontrar Castro e eliminá-lo. Foi a mais conhecida tentativa de derrubar o ditador cubano.
Em 1960, o então presidente Dwight D. Eisenhower, preocupado com a ascensão de um líder comunista, deu seu aval para a CIA trabalhar em um plano secreto. O objetivo era usar exilados do novo regime, a maioria baseada em Miami, para promover um ataque secreto, disfarçando o envolvimento americano. Foram gastos 13 milhões de dólares para treinar cerca de 1.500 homens na base de Useppa Island, próxima à Flórida, e também na Guatemala.
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