Na série 1992, lançada pela Netflix, uma série de assassinatos intrigantes ligados ao passado da Espanha chamam atenção; entenda
Redação Publicado em 13/12/2024, às 18h07
A nova série da Netflix, intitulada "1992", sob a direção de Álex de la Iglesia, mergulha em um thriller criminal que se inicia com um incêndio trágico que resulta na morte de várias pessoas.
A protagonista Amparo, diante da perda de seu marido nesse incêndio, se vê motivada a descobrir a verdade por trás do ocorrido. Enquanto a maioria considera o incêndio um acidente infeliz, Amparo suspeita que foi uma ação deliberada, onde pessoas como seu marido se tornaram vítimas colaterais de um crime maior.
Sua investigação é catalisada pela descoberta de uma figura assassina, levando-a a investigar eventos relacionados à Exposição Universal de Sevilha de 1992. Com uma história intrigante, muitos podem se perguntar se existe uma inspiração real.
"1992" é uma obra fictícia, no entanto, os assassinatos em série e os enredos associados sejam frutos da imaginação dos roteiristas, a narrativa mantém um forte vínculo com a realidade ao referenciar um dos eventos mais emblemáticos da história espanhola: a Exposição Universal de Sevilha, realizada entre 20 de abril e 12 de outubro de 1992 na Ilha da Cartuja.
Esta exposição celebrou o legado de Cristóvão Colombo, marcando o quincentenário do fim da sua jornada nas Américas, que teve início em Sevilha. Uma réplica exata da Nao Victoria foi construída para recordar a embarcação de Colombo, embora tenha enfrentado um incidente em sua inauguração em novembro de 1991.
Dentre os muitos desafios enfrentados pela expo, destaca-se um incêndio no Pavilhão das Descobertas, que ocorreu em fevereiro de 1992. Uma investigação posterior determinou que o incidente foi acidental, sem qualquer indício de crime.
Apesar dos contratempos, a Exposição Universal prosseguiu e se consolidou como um marco na história espanhola. O diretor Álex de la Iglesia recorda-se, repercute o The Cinemaholic, vividamente do fervor coletivo em torno do evento, assim como das teorias conspiratórias que surgiram após os incidentes.
Com a grandiosidade da expo, foi realizada uma competição para escolher seu mascote, vencedor pelo design do artista Heinz Edelmann. O mascote escolhido foi um pássaro com pernas de elefante e um bico colorido chamado Curro, nome inspirado no chihuahua do criador. Com o passar do tempo, Curro tornou-se um símbolo nostálgico do evento.
No enredo da série, o "Curro Killer" está em uma onda de assassinatos direcionados àqueles conectados à exposição. Importante ressaltar que essa figura é totalmente fictícia e não tem paralelos na realidade.
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