A personagem Miranda Priestly, que ocupa um papel de antagonista na história, foi inspirada na temível editora da Vogue
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 11/12/2021, às 10h00
Antes de virar o filme que conquistou audiências em 2006, "O Diabo Veste Prada" era o nome de um livro lançado no ano de 2003 por Lauren Weisberger.
Embora a obra traga uma história fictícia, é importante mencionar que a autora é uma ex-assistente da famosa revista Vogue, e os eventos narrados foram construídos para se assemelharem às experiências pessoais de Lauren.
Com esse fato em mente, fica claro como a fictícia 'Runaway' é uma referência à icônica publicação de moda, e Miranda Priestly (que é interpretada pela impecável Meryl Streep no longa) ocupa a posição de Anna Wintour, que era e é até hoje editora da notável revista.
Vale apontar que a produção audiovisual possui uma mudança de tom em relação ao livro, em que Miranda possui um caráter mais "diabólico" como chefe da protagonista, a jovem jornalista Andy Sachs (que foi interpretada por Anne Hathaway nas telonas).
Mesmo assim, o fato do filme ser uma adaptação da obra foi o suficiente, por exemplo, para nomes da indústria fashion terem evitado colaborarem com a produção por medo de desagradar uma pessoa com tanta influência nesse universo quando Wintour, conforme informações do Entertainment Weekly.
Porém, de que forma a poderosa editora da Vogue de fato reagiu ao filme, que rapidamente tornou-se um fenômeno e até hoje povoa nossa cultura pop?
Uma das dicas para entender os pensamentos da magnata da moda em relação a 'O Diabo Veste Prada' reside no fato dela ter feito questão de comparecer à estreia do longa.
Anna veio para a primeira exibição em Nova York. Ela se sentou bem na minha frente e de David Frankel [o diretor] com sua filha e usava Prada, o que mostra que ela tem um ótimo senso de humor!", revelou Aline Brosh McKenna, que foi roteirista da produção, em uma entrevista deste ano ao Entertainment Weekly.
A decisão irônica de Wintour em relação ao seu vestuário para aquela ocasião específica chama atenção.
Apesar do gesto bem-humorado da profissional durante a estreia do longa, que parece indicar que a manda-chuva da Vogue não se sente ofendida pela obra, um detalhe importante de ressaltar é que, após o filme chegar aos cinemas, Anna teria redecorado seu escritório de cima a baixo.
O motivo, segundo especulado pelo diretor, Frankel, é que o set onde foram feitas as filmagens havia se assemelhado demais ao local onde a editora de fato trabalhava.
“Ele [o diretor] conseguiu recriar o escritório com tanta autenticidade que me disseram que Anna redecorou o dela imediatamente após o lançamento do filme”, concluiu Frankel para o Entertainment Weekly.
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