O presidente ucraniano revelou que teve de acordar os filhos e esposa em meio a situação surpreendente
Wallacy Ferrari Publicado em 30/04/2022, às 11h44
Em entrevista à revista norte-americana Time, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou uma das tentativas das forças russas em tentar captura-lo durante a noite de 24 de fevereiro deste ano, quando a Rússia iniciou a “operação militar especial” que resulta na invasão no território do país vizinho.
De acordo com ele, um aviso militar detectou que paraquedistas russos já estavam aterrissando na capital Kiev com destino de encontrar o chefe de estado e sua família, que na hora estavam dormindo: “Acordamos as crianças. Havia barulho. Havia explosões. Eu vim para o escritório. Quase todos nos juntamos para agir depressa”, recorda.
A primeira-dama Olena e as crianças, com 9 e 17 anos, abandonaram os escritórios escoltados, enquanto Zelensky e sua equipe, incluindo funcionários do palácio presidencial, receberam armas para qualquer tipo de intervenção. No lado de fora, barricadas era levantadas para proteger a residência oficial.
Zelensky explicou que, durante a madrugada, o clima de tensão ficou ainda mais intenso ao ouvir tiroteios ao redor do edifício, obrigando que as luzes internas dos gabinetes fossem apagadas e todos vestissem coletes à prova de bala. Sabendo do poderio intenso das forças armadas russas, a questão foi tratada como uma tentativa de resistência pelo presidente.
Dois meses após a tenebrosa situação, ele ressalta que a não-desistência foi o que estabilizou o conflito na Ucrânia, hoje retomando os trabalhos pela Sala da Situação, que não possui nenhum tipo de proteção especial, além de poder estar quase que diariamente com a família, fator que evitou nos dias seguintes a invasão.
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