A medida polêmica tem gerado inúmeras críticas na China
Redação Publicado em 04/04/2022, às 11h51
Autoridades de Xangai, na China, defenderam nesta segunda-feira, 4, a separação de crianças diagnosticadas com a Covid-19 de seus pais. A medida, no entanto, tem sido alvo de críticas.
No país em que cidades inteiras são confinadas a fim de reduzir os números da pandemia, todos os adultos que testavam positivo para o coronavírus necessitavam ser isolados, ainda que não apresentassem sintomas. Agora, as autoridades confirmaram que a medida também se aplicará aos menores de idade, incluindo bebês.
"Se a criança tem menos de sete anos, esta criança receberá tratamento em um centro público de saúde", declarou Wu Qianyu, diretora do serviço de saúde municipal, segundo informações da AFP.
"Para as crianças de mais idade ou adolescentes (...) estamos isolando principalmente em locais (de quarentena) centralizados", prosseguiu a profissional, quem explicou que "se um dos pais estiver infectado, poderá acompanhar a criança e cuidar dela em um local especial, onde ambos receberão tratamento".
A decisão recebeu diversas criticas nas redes sociais chinesas, onde circulam vídeos não verificados de crianças pequenas e bebês sem acompanhantes em centros de saúde.
"Os pais agora precisam 'cumprir condições' (estar infectado) para acompanhar os filhos? É um absurdo! É um direito fundamental", escreveu um internauta na rede social Weibo. "Os serviços de saúde de Xangai são desumanos", criticou um outro modador da cidade.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro