A peça histórica é usada há mais de um século em diferentes segmentos do país
Alana Sousa Publicado em 11/03/2019, às 11h00
Após mais de um século de uso, os carimbos pessoais, ou hanko, serão extintos nos bancos japoneses. Para um país tão tecnológico como o Japão, a ferramenta já não apresentava mais praticidade no cotidiano da população.
O hanko é um carimbo feito de madeira, sendo que é preciso pressioná-los para escrever no papel. São usados desde transações mais simples no Japão, como para sacar e transferir dinheiro em bancos, até ações mais complexas como comprar uma casa e até mesmo se casar. Entretanto, agora, as instituições financeiras permitirão que seus clientes façam uso de tablet ou smartphone.
Espera-se que com a implantação da medida, seja possível evitar a burocracia e papeladas de documentos em transações pequenas. Além de estimular as pessoas a se adaptarem às plataformas digitais.
O Mitsubishi UFJ Financial Group Inc., o maior banco do país, começou a oferecer contas que não exigem hanko e está reformulando sua rede de agências. Mas a norma só foi aceita após cerca de dois anos de luta para convencer 450 governos locais, conta o diretor da unidade bancária do grupo, Takayuki Ogura, para o portal Bloomberg.
O Hanko foi introduzido no Japão entre 1185 e 1333, durante o período Kamakura para uso dos senhores feudais e shoguns. Eles foram difundidos durante o período Edo, que ficou em vigor de 1603 a 1868.
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