Foto ilustrativa de cachorro - Foto de Pexels, via Pixabay
Vídeo

Vídeo de cachorro pode incriminar advogado americano pela morte da esposa e do filho

O vídeo do animal foi feito pelo filho do advogado, poucas horas antes de falecer

Isabelly de Lima, sob supervisão de Publicado em 03/02/2023, às 17h19

O julgamento de um influente advogado nos Estados Unidos, que é o principal suspeito de ter matado a esposa e o filho, teve uma reviravolta devido a um vídeo de um cachorro. Alex Murdaugh, 54, afirma que não estava perto de Maggie e Paul Murdaugh no dia do crime, mas uma gravação feita pelo jovem assassinado indica o contrário.

Poucos minutos antes de morrer, o filho de Alex filmou o cachorro de um amigo que estava na casa cuja família foi executada. Na gravação, é possível ouvir 3 vozes: a de Maggie, a de Paul e, de acordo com os promotores, a do advogado.

Segundo o jornal americano The New York Post, o vídeo foi feito às 20h44 de 7 de junho de 2021. Tanto Maggie quanto Paul receberam mensagens de texto às 20h49, mas não tiveram a oportunidade de respondê-las. Alex é acusado de ter matado o filho com uma pistola e a esposa com um fuzil, o que ele nega. Também não é descartada a possibilidade da contratação de assassinos de aluguel para o crime.

Crime familiar

No dia que as mortes aconteceram, Alex acionou o serviço de emergência e contou que encontrou os corpos da esposa, de 52, e do filho, de 22, com marcas de disparos de arma de fogo. Inicialmente, o advogado não foi alvo da acusação, mas meses depois, surgiu a suspeita de que ele poderia tentado dar um golpe no seguro.

Segundo o portal R7, o advogado admitiu à polícia que havia pedido a um ex-cliente que o matasse para que outro filho recebesse 10 milhões de dólares (mais de R$ 50 milhões) de um seguro de vida. Ele atirou na cabeça de Alex em 4 de setembro, mas o advogado sobreviveu.

Levou mais de um ano para que o pai fosse denunciado pelas mortes dos dois familiares. A imprensa americana revelou que manchas de sangue foram encontradas nas roupas do advogado, além de chamadas telefônicas que não correspondem ao álibi do advogado. Caso seja condenado, pode pegar prisão perpétua.

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