O rei Charles III quebrou uma curiosa tradição ao gravar a anual mensagem de Natal para a população; confira o discurso
Thiago Lincolins Publicado em 25/12/2024, às 13h26 - Atualizado às 13h29
Foi divulgado nesta quarta-feira, 25, o tradicional discurso de Natal do rei Charles III. A mensagem, divulgada pela família real britânica, destacou a importância da solidariedade e do aprendizado mútuo entre as comunidades.
Em seu discurso, Charles enfatizou: “Em toda a comunidade, somos mantidos unidos pela disposição de ouvir uns aos outros, de aprender uns com os outros e de descobrir o quanto temos em comum".
O monarca expressou sua gratidão aos profissionais de saúde que o assistiram durante seu tratamento contra câncer, assim como à nora Kate Middleton, que também enfrentou um diagnóstico semelhante este ano.
"Do ponto de vista pessoal, agradeço de coração aos médicos e enfermeiros altruístas que neste ano apoiaram a mim e a outros membros da minha família nas incertezas e ansiedades da doença e ajudaram a fornecer a força, o cuidado e o conforto de que precisávamos", continuou Charles.
O discurso foi gravado Capela de Fitzrovia, situada no coração de Londres, o que chama atenção. Este local, que já foi parte do Middlesex Hospital até sua demolição em 1924, hoje serve para meditação e celebrações inter-religiosas.
A gravação deste ano quebra uma longa tradição, já que discursos anteriores costumavam ser realizados em residências reais como o Palácio de Buckingham ou o Castelo de Windsor.
A última vez que uma mensagem natalina foi gravada pela rainha Elizabeth II fora dessas propriedades ocorreu em 2006.
No vídeo deste ano, Charles abordou também os conflitos globais e as tensões sociais recentes na Grã-Bretanha, fazendo menção aos episódios de violência que ocorreram após a tragédia envolvendo três meninas durante um show no norte do país.
Ele também expressou orgulho ao observar que as comunidades se uniram para reparar não apenas estruturas físicas, mas também relações interpessoais.
Além disso, o rei fez uma reflexão sobre os efeitos devastadores dos conflitos ao redor do mundo.
"Neste dia de Natal, não podemos deixar de pensar naqueles para quem os efeitos devastadores do conflito no Oriente Médio, na Europa Central, na África e em outros lugares representam uma ameaça diária à vida e aos meios de subsistência de tantas pessoas", destacou ele.
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