Imagem ilustrativa da varíola dos macacos - Divulgação/SCIENCE PHOTO LIBRARY
Varíola dos macacos

Varíola dos macacos: EUA registram primeiro caso da doença

O infectado teria viajado para o Canadá

Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 19/05/2022, às 18h55

Os Estados Unidos anunciaram que o primeiro caso de varíola dos macacos foi registrado em um humano nesta quinta-feira, 15. As informações foram repercutidas pelo Portal UOL.  

O infectado, que está internado e em isolamento há pelo menos uma semana, é um homem de Massachusetts e está com a variante da varíola da África Ocidental, que é considerada menos grave do que as demais. 

De acordo com Paul Biddinger, médico responsável pelo caso, a doença é rara em humanos. A ocorrência está sendo investigada pelo órgão nacional, CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), com as autoridades de saúde locais.

Avalia-se, através de um rastreamento, se as pessoas com as quais o homem se relacionou possuem algum sintoma. O que se sabe, é que ele viajou para o Canadá recentemente. Segundo as autoridades canadenses, no país não há nenhum caso da doença confirmado. 

Apesar do nome, a culpa da varíola não pode ser atribuída aos macacos, já que surtos de uma doença semelhante atingiram os animais mantidos em laboratórios para pesquisa, e por isso o nome. Segundo a OMS, roedores são mais prováveis, embora o hospedeiro natural ainda seja desconhecido. 

Menos transmissível e menos mortal que a varíola, a doença dura de duas a quatro semanas. Os sintomas mais leves aparecem de 5 a 21 dias após a infecção. São eles, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.

De acordo com a OMS, linfonodos inchados ajudam na distinção da varíola dos macacos da catapora e da varíola. Pode surgir também, erupção cutânea após passada a febre. 

Origem das transmissões 

A CDC investigou a existência de fatores comuns entre os infectados e constatou que existe a prevalência da doença em homens. No caso do Reino Unido, não foram notadas similaridades entre as pessoas infectadas. A hipótese é que a doença tenha sido adquirida dentro do próprio país, pela transmissão comunitária. 

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