Deputado se revoltou com nota do Ministério da Defesa que tratou Golpe de 64 como “um marco histórico da evolução política brasileira”
Fabio Previdelli Publicado em 31/03/2022, às 10h58
A nota publicada pelo Ministério da Defesa e as Forças Armadas na noite de ontem, 30, celebrando o Golpe de 1964, que implantou uma Ditadura Militar no Brasil, segue gerando uma repercussão negativa.
O texto que aponta “o Movimento de 31 de março de 1964” como “um marco histórico da evolução política brasileira” foi contestado pelo Governador de São Paulo João Dória, que classificou como “inacreditável a afirmação do Ministro da Defesa que o Golpe de 64 fortaleceu a democracia”.
Além de Dória, outro político se manifestou contra a ordem do dia — assinada por Walter Braga Netto e pelos comandantes das três Forças Militares —, o deputado federal do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB).
Um governo que exalta a ditadura está celebrando a morte, a tortura, a censura e a corrupção”, tuitou Freixo.
“O golpe de 64 destruiu a democracia, a liberdade e afundou nosso país em 21 anos de horror. A nota publicada pelo Ministério da Defesa é grave e inaceitável”, termina o deputado, que ainda levanta a '#DitaduraNuncaMais'.
Um governo que exalta a ditadura está celebrando a morte, a tortura, a censura e a corrupção. O golpe de 64 destruiu a democracia, a liberdade e afundou nosso país em 21 anos de horror. A nota publicada pelo Ministério da Defesa é grave e inaceitável. #DitaduraNuncaMais
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) March 31, 2022
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