A ideia do republicano era notificar seus seguidores sobre a possível utilização de outros sites, mas os posts foram apagados
Giovanna Gomes Publicado em 09/01/2021, às 09h30
Na noite da sexta-feira, 08, o Twitter anunciou a suspensão permanente da conta de Donald Trump. Em resposta, o republicano utilizou a conta presidencial na plataforma para informar seus seguidores sobre uma possível migração para outras redes.
"Estamos negociando com vários outros sites e teremos um grande anúncio em breve", notificou o presidente. "Enquanto também olhamos para as possibilidades de construir nossa própria plataforma em um futuro próximo. Não seremos silenciados."
As postagens de Trump, contudo, foram logo apagadas pelo próprio Twitter, uma vez que o republicano está impedido de utilizar a rede, devido às suas declarações acerca da invasão de seus apoiadores ao Congresso — episódio ocorrido na quarta-feira, 06.
Em entrevista à CNN, um porta-voz do Twitter declarou: "Como dissemos, usar outra conta para tentar escapar de uma suspensão é contra nossas regras".
"Após criteriosa análise dos tweets recentes da conta do presidente Donald Trump e o contexto em torno deles, suspendemos permanentemente seu perfil diante do risco de mais incitações à violência", escreveu o Twitter. Além da rede, outras plataformas, tais como o Instagram e o Facebook, baniram o político pelo fato dele ter dito, sem provas, que as eleições dos Estados Unidos teriam sido fraudadas.
No brasil, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu Trump. Em seu Twitter, o brasileiro publicou três trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos — o preâmbulo, o artigo 19 e uma parte do artigo 21 — que tratam acerca da liberdade de expressão e das eleições.
“A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto”, diz o trecho publicado por Araújo.
Sobre Donald Trump
Donald Trump nasceu e cresceu no Queens, entre seus quatro irmãos. Seu pai, Fred, é descendente de imigrantes alemães, enquanto sua mãe, Mary Anne, migrou da Escócia em 1930. Na faculdade, recebeu o diploma de bacharelado em economia, pela Wharton University of Pennsylvania, em 1968.
Aos 25 anos, recebeu a empresa de imóveis e construção de seu pai. À frente da Trump Organization, Donald recebeu o título de magnata. Em 2015, anunciou sua nomeação para a presidência dos EUA pelo Partido Republicano.
Durante sua campanha, Trump usou de discursos de cunho populista e anti-imigração, sempre lembrando seu lema: “Make America great again”. Em 2016, o republicano derrotou a democrata Hillary Clinton e se tornou o 45º Presidente dos Estados Unidos. Aos 70 anos, ele foi a pessoa mais velha a assumir o cargo.
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