Matthew Coleman alegou que o movimento da conspiração QAnon o "esclareceu"
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 12/08/2021, às 16h14
Nos Estados Unidos, um homem foi acusado de assassinar os próprios filhos de 2 anos e 10 meses após ficar convencido que as crianças possuíam “DNA de cobra” e iriam se transformar em "monstros".
A chocante notícia foi repercutida nesta quinta-feira, 12, pelo UOL. Matthew Taylor Coleman disse à sua esposa que estava levando os dois para acampar, porém não informou onde, e nem levou a documentação dos filhos.
A mãe das crianças contatou a polícia após seu marido ignorar suas mensagens e ligações. Os oficiais foram capazes de localizar o norte-americano através do aplicativo “Find my Phone”, que fornece a localização de onde um determinado celular está.
O aplicativo de rastreamento revelou que Matthew havia viajado para o México. Quando retornou aos Estados Unidos, já sem os filhos, foi detido pelo FBI na fronteira. Foi nesse momento que o homem confessou ter atirado nos pequenos.
Ainda conforme repercutido pelo UOL, o estadunidense teria cometido os homicídios porque acreditava que "era o único curso de ação que salvaria o mundo".
As crenças de Matthew viriam de um movimento conspiratório de extrema-direita chamado de “QAnon”. Na época que ocorreu a invasão do Capitólio, o então presidente dos EUA, Donald Trump, descreveu o grupo como “pessoas que amam nosso país”, segundo divulgado em uma matéria da BBC que explicou as visões de mundo do movimento.
O homem que foi acusado de matar os próprios filhos afirmou que fora "esclarecido pelas teorias da conspiração do QAnon e dos Illuminati e que estava recebendo visões e sinais que revelavam que sua esposa (...) possuía DNA de cobra e o havia transmitido aos filhos", de acordo com documentos oficiais repercutidos pelo UOL. Para o norte-americano, ele estava simplesmente “salvando o mundo dos monstros”.
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