Suzane von Richthofen - Reprodução/Vídeo
Suzane von Richthofen

Suzane von Richthofen tem recuso negado para redução de tratamento psiquiátrico

Suzane conseguiu progressão ao regime aberto em janeiro do ano passado e, desde então, é obrigada a participar de sessões psiquiátricas e psicológicas

Fabio Previdelli Publicado em 30/09/2024, às 15h30

Desde que conseguiu a progressão de pena para o regime aberto em janeiro do ano passado, a Justiça determinou que Suzane von Richthofen passasse semanalmente por um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial e também fosse obrigada a fazer uma sessão de psiquiatria por mês. 

+ Suzane von Richthofen: como foi desvendado o crime que chocou o Brasil?

Em junho deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde Bragança Paulista, onde Suzane mora atualmente, fez um pedido à Justiça para que as sessões tivessem uma recorrência menor: com consultas ao psicólogo ocorrendo uma vez ao mês e a de psiquiatria uma vez a cada três meses. 

O argumento usado pela Secretaria é de que Suzane "não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental". No entanto, o pedido foi negado pelo juiz Carlos Scala de Almeida, o que fez com que Suzane apresentasse um recurso ao Tribunal de Justiça. 

A paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico. Não há razão para deixar de atender ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde", argumentou a advogada de Suzane

No entanto, conforme noticiado pelo colunista Rogério Gentile, do UOL, os desembargadores do Tribunal de Justiça rejeitaram o pedido feito por Suzane, recomendando uma nova avaliação daqui a seis meses

Relator do processo, o desembargador Damião Cogan apontou que a reinserção positiva de Suzane no convívio social, sem alterações psicopatológicas, "deve ser entendido como fruto do bom trabalho realizado pela Secretaria de Saúde, o que justifica a sua manutenção".

O caso von Richthofen

Suzane von Richthofen é a mente por trás de um dos crimes mais bárbaros e chocantes do Brasil. Em 31 de outubro de 2002, quando tinha 18 anos, ela se envolveu nos assassinatos de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen, na mansão da família em um bairro nobre da capital paulista. Pelo crime, ela foi condenada a 39 anos de prisão. 

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