Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz e Maxwell Simões Corrêa, acusados do assassinato - Divulgação / Redes sociais
Marielle

Suspeito de planejar morte de Marielle, ex-bombeiro movimentou R$ 6,4 milhões

Vereadora do PSOL e seu motorista foram mortos no ano de 2018

Giovanna Gomes Publicado em 25/07/2023, às 08h36

A Justiça realizou ontem, segunda-feira, 24, a prisão de Maxwell Simões Corrêa, um ex-bombeiro, sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. As autoridades descobriram que ele movimentou valores milionários em sua conta pessoal e por meio de uma empresa.

Enquanto trabalhava como bombeiro, Maxwell recebia um salário mensal de R$ 10 mil. No entanto, entre 12 de março de 2019 e 13 de outubro de 2021, a Polícia Federal constatou que a conta bancária do suspeito recebeu R$ 569 mil e realizou pagamentos de R$ 567 mil, de acordo com um relatório baseado em informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Essa movimentação total em sua conta pessoal somou R$ 1,1 milhão no período, como destacou o portal de notícias UOL.

Valores incompatíveis

A Polícia Federal enfatiza que esses valores representam o dobro dos rendimentos de Suel e são incompatíveis com a sua atividade como servidor público.

De forma comparativa, o montante total que transitou por sua conta em apenas dois anos e meio equivale ao seu histórico financeiro dos últimos cinco anos.

Além disso, as investigações apontaram que uma empresa vinculada a Maxwell também esteve envolvida em transações suspeitas de lavagem de dinheiro, movimentando créditos e débitos no valor de R$ 5,3 milhões.

Vale ressaltar que todas essas transações financeiras foram realizadas após o crime do qual ele é suspeito de estar envolvido.

A Polícia Federal identificou transações de Maxwell com indivíduos suspeitos de envolvimento em crimes, como milicianos e acusados de estelionato e importação irregular. Por exemplo, a investigação aponta que ele recebeu uma transferência de R$ 142 mil de um miliciano chamado Fábio Marques Nobre de Almeida.

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