Analistas que recebem financiamento do Pentágono mostraram cenário catastrófico em prestigiado programa jornalístico; veja!
Fabio Previdelli Publicado em 17/05/2022, às 13h01
Se Estados Unidos e China travassem um conflito, quem venceria? O território americano seria muito atingido? As duas nações teriam aliados? Uma guerra nuclear poderia surgir a partir disso?
Foram com essas perguntas que dois grupos de analistas do Center for a New American Security (CNAS) — que recebe financiamento do Pentágono e de fabricantes de equipamentos militares — fizeram uma simulação durante o Meet the Press, da NBC, no último domingo, 15. O programa jornalístico é um dos mais tradicionais e prestigiados da TV norte-americana.
“O Center for a New American Security, ou CNAS, formou duas equipes: a azul, representando os Estados Unidos, e a vermelha, representando a China”, diz a apresentação do programa.
Segundo repercutido pela Superinteressante, o conflito se passaria em 2027, sendo originado por uma disputa pelo controle de Taiwan. O começo dessa disputa acontece com navios chineses se aproximando da ilha — que há anos causa uma tensa disputa entre as duas nações.
O time azul, que representa os Estados Unidos, então dá seu primeiro passo: “Nós queremos fazer uma última tentativa de desestimular [a invasão de Taiwan]“. O ato ocorre por meio de uma advertência “privada e pública”, alertando que os chineses sofrerão “custos muito severos" se prosseguirem.
A China meio que viu a nossa reação à [invasão da] Ucrânia. Nós queremos ter certeza de que estamos surpreendendo eles com a nossa reação aqui”, observa um dos analistas.
Neste cenário, os norte-americanos agiriam diferente de como estão fazendo agora contra a Rússia, onde apenas estão municiando a Ucrânia.
Em resposta, o time vermelho (China), que conta com um integrante sino-americano, decide em atacar os americanos o mais forte possível no Pacífico e golpear a base de Guam, mantida pelos EUA nas Filipinas. O segundo movimento é considerado um ataque surpresa, assim como foi Pearl Harbor.
Com a China também atacando uma região do Japão, a nação se alia aos Estados Unidos — que por sua vez contra-ataca afundando navios chineses e interceptando bombardeiros que estavam a caminho de Taiwan. Até aqui, a CNAS diz que o cenário está empatado.
No segundo ato, os EUA decidem “colocar o máximo possível de coisas na briga, o mais rápido possível” e ganham o apoio australiano, formando um bloqueio naval contra os chineses. Os asiáticos, então, atacam Darwin e Tindal, duas bases militares no país. Paralelamente, eles usam bombardeiros invisíveis ao radar e mísseis hipersônicos para atingir o Havaí.
Os americanos acionam sua frota de submarinos com a intenção de “eliminar o que estiver no Estreito [de Taiwan]“, projetam os especialistas. Os EUA agiriam para aniquilar a frota naval da China — que responde desembarcando na capital de Taiwan. Assim se encerra o segundo round.
Mas como acaba essa guerra? A continuação do cenário tem a China lançando mísseis contra o Alasca e San Diego; além de explodirem uma bomba atômica no Oceano Pacífico. “Não sobre, mas perto de onde as forças americanas estão”, e em grande altitude, apontam os especialistas — o que reduziria o efeito da explosão. Isso serviria apenas para ‘alertar’ os norte-americanos de que eles estão dispostos a usar tal recurso no conflito.
Em respostas, os Estados Unidos invadiria o sul de Taiwan. A simulação, porém, termina neste ponto. Mas os pesquisadores apontam que, muito provavelmente, haveria uma resposta nuclear americana.
Encerrando a apresentação, um deputado republicano faz um apontamento de que considera a resposta inicial do país muito fraca, aponta a Super. Já uma parlamentar Democrata pede para que mais investimento militar seja feito — embora, no ano passado, os Estados Unidos tenham gasto 801 bilhões de dólares com as Forças Armadas; valor superior ao que China, Índia, Reino Unido, Rússia, França, Alemanha, Arábia Saudita, Japão e Coreia do Sul tiveram de gastos somados (US$777 bi).
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