Serial Killer, que conhecia as vítimas por aplicativo, cometia assassinatos e roubos
Redação Publicado em 14/07/2022, às 20h03
O serial-killer José Tiago Correia Soroka, acusado de roubar e matar homens gays, foi condenado a 104 anos de prisão por latrocínio, roubo agravado e extorsão. A decisão ocorreu na última sexta-feira, 8 de julho.
A polícia estima que entre 10 e 20 pessoas teriam sido vítimas de seus roubos, ocorridos em Curitiba e Santa Catarina. Em maio no ano passado, ele confessou em depoimento, que cometeu outros crimes como roubos anteriores aos assassinatos investigados. Ele está preso desde 29 de maio do ano passado.
De acordo com o G1, seus advogados, Piero Madalozzo e Rodrigo Riquelme Macedo deverão recorrer a decisão, pois, sinalizam que o réu deve ser julgado apenas por homicídio, mas não por latrocínio.
"Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri", informa a nota.
José Tiago foi localizado através de uma vítima que sobreviveu aos seus ataques. O crime ocorreu no dia 11 de maio do ano passado em Bigorrilho, bairro de Curitiba.
De acordo com as investigações, ele morava em pensões e usava nomes falsos para se hospedar. Soroka usava o dinheiro das vendas dos roubos para comprar drogas.
O serial killer usava aplicativos de relacionamentos para ir até a casa dos suspeitos e deixava o local levando os pertences dos rapazes depois de estrangulá-los.
Os interrogatórios apontam que os crimes possuíam motivação de ódio e o objetivo de Soroka era fazer uma vítima por semana.
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