Falas aconteceram um dia após um referendo sobre o assunto
Fabio Previdelli Publicado em 28/09/2022, às 11h39
Nesta quarta-feira, 28, o presidente Vladimir Putin recebeu o pedido de autoridades separatistas pró-Rússia, das regiões ucranianas de Lugansk e Kherson, para que as localidades fossem anexadas “o mais rápido possível” por seu país.
As declarações se deram apenas um dia depois dos polêmicos referendos sobre o assunto realizado nas duas localidades. As votações, segundo repercutido pela RFI, foram condenadas pela comunidade internacional.
Peço que examine a questão da adesão da República Popular de Lugansk à Rússia como parte da Federação da Rússia", declarou, por meio de uma mensagem no Telegram, o chefe separatista Leonid Passetchnik.
Já Vladimir Saldo, diretor da administração da ocupação de Kherson, pediu para que Putin conclua a anexação do território “o mais rápido possível”. Saldo, inclusive, defendeu o processo eleitoral realizado nos últimos dias, o qual considerou “absolutamente legal”.
Apesar das declarações públicas e explícitas, a secretária-geral adjunta da ONU de assuntos políticos, Rosemary DiCarlo, reiterou que a entidade defende a “integridade territorial da Ucrânia” no que diz respeito as “suas fronteiras reconhecidas”.
Além do mais, em seu Twitter, Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, denunciou os referendos de anexação feitos por Moscou: "Trata-se de uma nova violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia em um contexto de violações sistemáticas dos direitos humanos".
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