Sedes do Congresso, Planalto e STF são invadidos e depredados por bolsonaristas

Embora a posse do presidente Lula tenha sido realizada no primeiro dia do ano, extremistas bolsonaristas seguem sem aceitar o resultado do último pleito presidencial. Neste domingo, 8, milhares de terroristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal, ambos em Brasília.

O prédio do Congresso foi o primeiro alvo, após o grupo enfrentar os policiais que bloqueavam a região. Além disso, segundo reportado pelo UOL, as vidraças do Salão Nobre também foram quebradas e o prédio foi invadido. 

Ataque ao Planalto

Depois da invasão ao Congresso, os extremistas partiram em menor número para a sede do governo federal, o Palácio do Planalto, onde conseguiram entrar na área externa do prédio. Policiais fizeram uma barreira para impedir o acesso dos terroristas. 

Mesmo assim, pessoas vestidas de verde-amarelo subiram a rampa do Planalto, onde Lula recebeu a faixa presidencial há exatamente uma semana. Por sorte, o atual chefe de Estado não estava no local. 

O presidente, atualmente, viajou para a cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, onde faz uma visita para avaliar os impactou que a chuva causou na região nos últimos dias. 

Bombas de efeito moral

Para conter os extremistas, as autoridades chegaram a usar bombas de gás lacrimogêneo, mas o grupo ainda assim resistiu e neste momento ocupa o jardim entorno do Congresso. 

O terceiro ato da ação marginalizada aconteceu no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), órgão que vinha sendo atacado desde muito tempo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A sede do STF foi invadida e várias vidraças foram quebradas. 

O UOL aponta que os extremistas chegaram até mesmo a invadirem o plenário da corte, que também foi alvo de vandalismo. Por fim, os bolsonaristas foram até um acampamento montado em frente a um quartel-general do Exército, onde pedem por intervenção militar — ato que é inconstitucional — e também pela prisão do presidente Lula.