O estratovulcão, considerado um dos mais perigosos do mundo, foi captado entre nuvens pelo Operational Land Imager
Isabela Barreiros Publicado em 17/01/2022, às 10h51 - Atualizado às 10h52
O Monte Vesúvio foi registrado pelo instrumento de sensoriamento remoto do satélite Landsat 8, da Nasa, intitulado de Operational Land Imager.
A imagem impressionante mostra o vulcão entre nuvens e foi divulgada no último dia 2 de janeiro.
Conhecido pela erupção em 79 d.C., responsável pela destruição das antigas cidades de Pompeia e Herculano, o estratovulcão está localizado a 12 quilômetros da cidade de Nápoles, na Itália.
Na fotografia, também é possível observar uma “crista” que cerca o Monte Vesúvio. Se trata dos restos de outro vulcão, o Monte Somma, que ficava no mesmo local, mas o mais novo acabou crescendo a partir de seu centro.
É por isso que o vulcão que causou a tragédia de Pompeia é considerado um estratovulcão: ele é fruto do acúmulo de camadas de lava e cinzas de erupções que aconteceram antes naquele mesmo local, integrando o arco vulcânico da Campânia.
Embora a destruição da antiga cidade romana tenha acontecido há muito tempo, o Vesúvio ainda gera preocupação na região por ser um vulcão ativo e considerado um dos mais perigosos do mundo.
Segundo o Observatório do Vesúvio, o vulcão teve oito grandes erupções nos últimos 17 mil anos. “A mais recente, em 17 de março de 1944, destruiu a vila de San Sebastiano, na Itália”, apontou a Nasa em nota.
“Desde então, o vulcão experimentou atividade sísmica ocasional, deformação do solo e ventilação de gás da cratera”, acrescentou.
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