De acordo com Vladimir Putin, nova arma do país possui um avanço tecnológico comparável ao lançamento do Sputnik 1, primeiro satélite artificial de 1957
Fabio Previdelli Publicado em 05/01/2021, às 10h14
Nos últimos dias do ano passado, o governo russo anunciou que o míssil RS-18 Sarmat, conhecido como “Satã”, entrou em fase final de testes.
Capaz de viajar por cerca de 10 mil quilômetros e com poder de fogo para destruir uma área do tamanho da França, o míssil hipersônico deve substituir o SS-18 Voyevoda, que possui um design soviético. As informações são do UOL.
Apesar de o projeto ter começado no início dos anos 2000 e ter passado por uma série de atrasos, agora, o projétil guiado já está pronto para a fase final de testes, que deve ocorrer em um campo de ensaios na Sibéria. Se for bem-sucedido, ele será homologado.
Com a aprovação, a Rússia pretende adicionar a arma nas Forças de Mísseis Estratégicos do país até o próximo ano. “O trabalho no Sarmat prossegue ativamente e agora está no estado final”, disse Vladimir Putin à agência de notícias TASS.
A arma, além de ser poderosíssima, segundo o Ministério de Defesa, o Sarmat será capaz de liberar 10 grandes ogivas termonucleares ou 16 menos, também pode ser capaz de superar as mais modernas tecnologias antimísseis que se tem conhecimento, fato esse que gerou muita expectativa entre os militares russos.
"Em virtude de suas capacidades, nenhuma arma de defesa antimíssil, mesmo a mais avançada, pode interceptar o RS-18 Sarmat", declarou o vice-ministro-da defesa, Alexey Krivoruchuk, em entrevista para um jornal militar local.
O início dos testes também foi comemorado por Putin, que considerou a arma supersônica como um avanço tecnológico comparável ao lançamento do Sputnik 1, primeiro satélite artificial, que foi lançado pelos russos em 1957.
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