Saiba como terminou o caso do jovem que ficou 12 horas à deriva no Oceano Pacífico

O jovem caiaquista Kahiau Kawai, de 17 anos, viveu uma provação impressionante que mobilizou sua comunidade no Havaí. Durante um treino no Oceano Pacífico na última quarta-feira, 16, o havaiano foi arrastado por correntes fortes e ficou à deriva por quase 12 horas.

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Seu resgate envolveu equipes de emergência e muitos voluntários havaianos, com destaque para Noland Keaulana, um experiente salva-vidas da Polynesian Voyaging Society (PVS), que teve papel crucial na operação.

O resgate

A situação começou a se complicar quando o caiaque de Kahiau virou devido a ondas intensas, fazendo com que ele perdesse o remo.

Em vez de entrar em pânico, o jovem tentou manter a calma, alternando entre deitar no caiaque e nadar. Preocupados com o sumiço, seus colegas de equipe acionaram as autoridades por volta das 18h30, dando início à busca.

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Noland Keaulana, que estava de folga, ficou sabendo do incidente através de sua esposa. Inicialmente hesitante, ele decidiu participar da busca e, com a autorização da presidente da PVS, Nainoa Thompson, saiu em um barco para ajudar.

"Eu sabia que não conseguiria dormir se não fosse lá", revelou Keaulana à CNN. Ele percorreu cerca de 160 quilômetros em zigue-zague no oceano em busca de Kahiau.

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A operação contou com a colaboração do Corpo de Bombeiros de Honolulu e da Guarda Costeira dos EUA, que mobilizou barcos e aeronaves para vasculhar a região. Durante a noite, Kahiau avistou os helicópteros sobrevoando, mas não foi encontrado.

"Foi assustador ver os helicópteros tão perto, mas não me encontrarem", compartilhou o jovem havaiano em entrevista à CNN.

Por volta das 4 da manhã, uma aeronave da Guarda Costeira avistou o caiaque de Kahiau e enviou as coordenadas para Keaulana, que estava nas proximidades. O jovem foi resgatado e levado ao hospital, onde recebeu tratamento para hipotermia e ferimentos leves.

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Mesmo com a gravidade da situação, Kahiau mostrou uma notável resiliência durante as quase 12 horas à deriva, impressionando tanto os salvadores quanto sua família.

"Foi a pior noite de nossas vidas, seguida pela melhor manhã", declarou a mãe de Kahiau. O menino se recuperou rapidamente e logo estava de volta às aulas, apoiando seus colegas em um campeonato de caiaque.

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Apesar da experiência extrema, ele planeja continuar no esporte. "Eu não sabia que conseguiria lidar com algo assim, e essa situação me mostrou que sou capaz", afirmou.