Tratava-se de uma plataforma de mármore cercada por fontes de água, onde o imperador e seus convidados desfrutavam dos mais majestosos jantares
Isabela Barreiros, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 15/02/2021, às 14h23
O imperador Adriano projetou um complexo de edifícios, no molde do que seria considerado a “cidade ideal”, ao longo do século 2. Conhecida como Villa Adriana, localizada em Tivoli, na Itália, ela contava com teatros, bibliotecas, jardins, uma reprodução do Templo de Afrodite e um palácio.
Tudo isso já era conhecido por pesquisadores. Uma nova investigação feita no local, porém, revelou uma nova construção, que ainda não era conhecida: uma “sala de jantar” romana. As ruínas foram identificadas por pesquisadores da Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha.
Segundo Rafael Hidalgo Prieto, principal arqueólogo envolvido no projeto, a Villa Adriana contava com uma plataforma feita de mármore que ficava cercada de fontes de água e piscina. Ali, o imperador, sua esposa e convidados especiais realizavam jantares caríssimos, onde bebiam e comiam à vontade.
O local era extremamente luxuoso e exclusivo. Eles ficavam “em cima de uma piscina, com as fontes de água atrás, com o murmúrio da água sempre presente no banquete, com a visão na frente do jardim”, conforme explicou Prieto em entrevista à ABC.
“Em todo o mundo romano não há nada igual. O imperador queria mostrar coisas que impressionassem o visitante, algo que não havia sido visto em nenhum outro lugar do mundo e que só existe na Villa Adriana”, afirmou.
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