Roger Waters é um ex-integrante da banda de rock Pink Floyd, e é conhecido por declarações polêmicas sobre Rússia e Ucrânia
Redação Publicado em 04/10/2022, às 12h54 - Atualizado às 12h55
O ex-integrante da clássica banda de rock Pink Floyd, Roger Waters, vem sendo uma figura envolta em muitas controvérsias nos últimos meses. Conhecido por se envolver em muitas manifestações políticas, Waters é defensor de uma Palestina livre, e grande opositor de figuras da direita, como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e até mesmo Jair Bolsonaro.
Visto isso, após ter tido shows cancelados na Polônia, devido a algumas críticas feitas ao governo ucraniano, Roger Waters afirmou, em entrevista recente à Rolling Stone EUA, que está em uma "lista de morte" da Ucrânia.
[...] Estou em uma lista de mortes apoiada pelo governo ucraniano. Eu estou na p**** da lista, e eles mataram pessoas recentemente", alegou o músico. "Mas quando eles te matam, eles escrevem 'liquidado' na sua foto. Bem, eu sou uma daquelas malditas fotos."
Além disso, o artista também comentou que sempre que lê publicações criticando-o, devido ao seu posicionamento político ou, principalmente, à Guerra da Ucrânia, ele sempre vai atrás das fontes e chega ao site do governo ucraniano.
De acordo com James Ball, repórter da Rolling Stone EUA, a afirmação de Roger Waters de que ele estava em uma espécie de "lista de morte" ucraniana não é exatamente verdadeira, mas também não é de todo falsa.
Existe, de fato, uma lista feita por uma organização da Ucrânia de extrema-direita, e nela estão listadas pessoas consideradas inimigas da Ucrânia.
Dentre os listados, destacam-se membros da companhia militar privada Wagner até jornalistas acusados de cooperar com governos fantoches na região de Donbas, como informado pela Rolling Stone Brasil.
Já o site em que a lista está publicada, por sua vez, foi amplamente criticado internacionalmente — mas nunca foi derrubado pelo próprio governo ucraniano.
A Ucrânia, em resposta, afirma que a lista não se trata de uma "lista de morte", mas apenas "informações para autoridades policiais e serviços especiais".
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