O caso, descoberto em janeiro do ano passado, em SP, é fechado com a condenação oficial de três pessoas
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/02/2022, às 17h23
Alimentando-se somente de cascas de banana e fubá seco, uma criança foi acorrentada dentro de um barril por seu pai, madrasta e irmã postiça no interior do estado de São Paulo. O caso foi descoberto em janeiro do ano passado, 2021, e causou intensa revolta. Agora, um ano depois, as sentenças dos três responsáveis foram divulgadas.
O crime foi denunciado pelos vizinhos do sobrado em que esta família morava, no Jardim Itatiaia, na periferia de Campinas. Eles se depararam com o menino sendo colocado dentro do barril de metal diversas vezes.
O abuso do pai, de 31 anos, contra a criança era uma ação recorrente, de acordo com as testemunhas, e o barril era fechado por uma peça de mármore.
O responsável biológico da criança tentou se defender no tribunal. Ele afirmou que o episódio com o barril havia acontecido somente uma vez, no entanto, a juíza do caso, Patrícia Suarez Pae Kim, declarou que sabia que houve mais vezes e que é algo “absurdo” de qualquer forma.
"Já seria absurdo que uma criança fosse acorrentada pelas mãos e pelos pés, dentro de um tambor, sob o sol quente, mesmo que fosse uma vez apenas”, afirmou.
A sentença final dos três culpados, as outras pessoas que viviam na casa, foi de oito anos de prisão em regime fechado, além de mais 15 dias em regime aberto para o pai, por abandono intelectual, visto que a vítima não ia à escola há mais de um ano.
Os crimes oficiais pelos quais foram indiciados foram, de acordo com a cobertura do portal de notícias UOL, crimes de tortura contra a criança e mediante sequestro, especialmente de forma continuada durante calamidade pública, referindo-se à pandemia.
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