Grande parte dos migrantes foge de conflitos armados em seu país de origem
Giovanna Gomes Publicado em 14/06/2023, às 09h29
Um relatório divulgado nesta quarta-feira, 14, pela Agência de Refugiados das Nações Unidas (Acnur) revelou que o número de pessoas deslocadas à força no mundo atingiu um recorde alarmante de 110 milhões. A guerra na Ucrânia e os conflitos no Sudão foram grandes contribuintes para esse marco histórico.
No final do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) estimava que 108,4 milhões de pessoas haviam sido deslocadas à força de suas regiões de origem. Essa estatística abrange pessoas que fugiram de suas casas devido a conflitos armados, por exemplo, como explicou o portal de notícias G1.
Nos últimos meses, quase 2 milhões de pessoas se juntaram a esse grupo preocupante. De acordo com o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, o conflito no Sudão foi a principal causa dos deslocamentos forçados neste ano. Ele afirmou: "As soluções para esses movimentos são cada vez mais difíceis de imaginar, até mesmo de colocar na mesa".
Segundo a ONU, aproximadamente metade das pessoas deslocadas à força são originárias de três países: Síria, Ucrânia e Afeganistão.
Antes de 2011, quando o conflito na Síria teve início, o número de refugiados e deslocados no mundo permanecia relativamente estável, em torno de 40 milhões de pessoas. No entanto, ao longo dos últimos anos, esse número tem aumentado de forma significativa.
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