Imagem ilustrativa - Imagem de Kalhh por Pixabay
Relatório

Relatório da ONU aponta que mundo tem 110 milhões de pessoas deslocadas à força

Grande parte dos migrantes foge de conflitos armados em seu país de origem

Giovanna Gomes Publicado em 14/06/2023, às 09h29

Um relatório divulgado nesta quarta-feira, 14, pela Agência de Refugiados das Nações Unidas (Acnur) revelou que o número de pessoas deslocadas à força no mundo atingiu um recorde alarmante de 110 milhões. A guerra na Ucrânia e os conflitos no Sudão foram grandes contribuintes para esse marco histórico.

No final do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) estimava que 108,4 milhões de pessoas haviam sido deslocadas à força de suas regiões de origem. Essa estatística abrange pessoas que fugiram de suas casas devido a conflitos armados, por exemplo, como explicou o portal de notícias G1.

Nos últimos meses, quase 2 milhões de pessoas se juntaram a esse grupo preocupante. De acordo com o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, o conflito no Sudão foi a principal causa dos deslocamentos forçados neste ano. Ele afirmou: "As soluções para esses movimentos são cada vez mais difíceis de imaginar, até mesmo de colocar na mesa".

Principais origens

Segundo a ONU, aproximadamente metade das pessoas deslocadas à força são originárias de três países: Síria, Ucrânia e Afeganistão.

Antes de 2011, quando o conflito na Síria teve início, o número de refugiados e deslocados no mundo permanecia relativamente estável, em torno de 40 milhões de pessoas. No entanto, ao longo dos últimos anos, esse número tem aumentado de forma significativa.

refugiados notícia ONU relatório migrantes pessoas deslocadas à força 110 milhões

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro