O ministro do TSE Benedito Gonçalves, porém, optou por absolver o ex-candidato a vice-presidente Braga Netto
Giovanna Gomes Publicado em 28/06/2023, às 08h35
O ministro Benedito Gonçalves emitiu ontem, 27, seu voto a favor da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) por um período de oito anos, porém optou por absolver o ex-candidato a vice-presidente, general Braga Netto (PL).
Como relator do caso, o ministro foi o primeiro a votar e destacou que o ex-presidente foi totalmente responsável pela realização da reunião com embaixadores ocorrida 76 dias antes das eleições. De acordo com informações do portal UOL, o julgamento será retomado na quinta-feira, 29.
Conforme declarou Gonçalves, a “prova produzida aponta para a conclusão que o primeiro investigado foi integral e pessoalmente responsável pela concepção intelectual do evento objeto desta ação”.
A sessão durou cerca de três horas, segundo o portal de notícias, e foi totalmente ocupada pelo voto de Benedito. Na semana anterior, o ministro levou cerca de duas horas para concluir a leitura do relatório.
O ministro mencionou o nome de Braga Netto somente no final, quando votou pela absolvição do ex-candidato à vice-presidência. O relator explicou que não aplicaria a "cassação" do registro de candidatura de Bolsonaro e Braga Netto, uma vez que eles não foram eleitos.
Desde o início da sessão, Benedito informou que se tratava de uma minuta do voto, um resumo distribuído antecipadamente aos ministros com o objetivo de "acelerar" o processo. Vale destacar que o voto completo do ministro teria um total de 460 páginas.
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