Kanye West em Los Angeles, durante jogo de basquete - GettyImages
Kanye West

Rapper Kanye West diz que não acredita em antissemitismo

No começo de outubro, Kanye West foi bloqueado das redes sociais após posts de cunho antissemitas

Redação Publicado em 18/10/2022, às 15h33

O cantor Kanye West disse não acreditar em antissemitismo e afirmou que não foi algo “factual”, negando todas as acusações de racismo contra ele. O artista fez a declaração ao programa NewsNation, via NME.

Eu não gosto do termo antissemita”, disse Kanye. “Você está dizendo que sou antissemita, mas eu não acredito nesse termo. Uma coisa é que os negros também são judeus. Também me classifico como judeu, então não posso ser antissemita. Então, o termo é, na verdade, não é factual.”

O apresentador insistiu no assunto e o rapper logo interrompeu, dizendo: “Todo mundo quer atirar no mensageiro. ’ – mas o fato é que o povo judeu de quem estou falando não precisa entender. E esse é esse privilégio que eu não vou permitir.”

“Vidas brancas importam”

O cantor vestiu, recentemente, uma camiseta que tinha nela a frase “vidas brancas importam” e causou polêmica na mídia, segundo a Rolling Stone Brasil. Quando perguntado sobre o assunto, Kanye respondeu:

“Quando eu vesti a camiseta ‘vidas brancas importam’, a máfia da mídia underground judaica já começou a me atacar. Eles cancelaram meus quatro shows no SoFi Stadium (...) eles [a mídia] me chamaram de agressor por discutir com pessoas sobre minha ex-mulher e minha família, e quando posso ver meus filhos e quando não vejo. E eles imediatamente me desrespeitam, mantêm a narrativa ‘louca’, nunca me chamam de bilionário. Magnata, bilionário, visionário, inventor. Estes termos nunca são usados.”

No início do mês, Kanye teve o Instagram e o Twitter bloqueados após ter postado posts antissemitas. Após isso, ele provocou controvérsias, sendo uma delas a de que George Floyd morreu tomando Fentanyl.

O nazismo

Ao lado de outras mentes cruéis, Adolf Hitler foi o responsável pelo massacre de judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová e outras minorias durante a Segunda Guerra Mundial. 

No Terceiro Reich, aqueles excluídos da ‘raça ariana’ eram enviados para campos de trabalho forçado e execução. Uma das vítimas brasileiras do regime é o senhor Andor Stern.

“Eu tive o privilégio de ter reposto tudo que eu perdi. A vida me compensou de verdade: me deu, por exemplo, uma família maravilhosa e a oportunidade de, ainda com a minha idade, ser lúcido. Eu não tenho muito do que reclamar da vida, ainda que tenha vivido o que eu presenciei”, disse ele em entrevista ao site Aventuras na História no ano passado.

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