Quem são os herdeiros das fortunas das vítimas de submarino Titan?

Os destroços do Titanic, no fundo do mar, foram palco de uma tragédia que resultou na morte das cinco pessoas a bordo do submarino Titan. A causa foi uma "implosão catastrófica" devido à pressão extrema nas profundezas. Entre os exploradores estavam milionários que deixaram para trás uma fortuna combinada estimada em US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões).

O diretor-executivo da OceanGate Expeditions, Stockton Rush, de 61 anos, estava dentro do Titan no momento do acidente. Rush fundou a empresa responsável pela expedição e, após a tragédia, sua esposa, Wendy Rush, é esperada para assumir o comando da empresa e dos negócios deixados por ele, avaliados em US$ 12 milhões (cerca de R$ 60 milhões).

Também estavam presentes o bilionário britânico Hamish Harding, de 58 anos, e o renomado especialista em naufrágios do Titanic, Paul-Henry Nargeolet, de 77 anos. Harding, proprietário da Action Aviation, uma empresa de compra e venda de aeronaves, deixou uma fortuna estimada em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões).

Já Nargeolet, considerado o maior estudioso do Titanic, acumulava uma riqueza avaliada em US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,5 bilhões). Sua fortuna será dividida entre seus filhos Chloé, Sidonie e Marsh, de acordo com o portal Terra.

Pai e filho

O empresário paquistanês Shahzada Dawood, de 48 anos, e seu filho Suleman, de 19 anos, também pereceram na tragédia. A família Dawood, uma das mais ricas do Paquistão, obtinha sua fortuna por meio da Dawood Hercules Corporation Limited, uma holding de investimento com foco em agricultura, indústrias e saúde.

Shahzada, além de vice-presidente da Engro Corporation, um conglomerado paquistanês de fertilizantes, também era uma figura proeminente no cenário empresarial. Agora, espera-se que sua irmã mais velha, Azmeh Dawood, assuma o controle da Engro. Essa fatalidade abalou profundamente a comunidade dos exploradores marítimos e deixou um vazio irreparável nas famílias e no mundo dos negócios.