Vladimir Putin, presidente da Rússia, finalizou oficialmente a tomada de territórios ucranianos, nesta quarta-feira, 5
Redação Publicado em 05/10/2022, às 15h40 - Atualizado em 08/10/2022, às 10h00
Nesta quarta-feira, 5, depois de alguns dias com negociações e burocracias, o presidente russo Vladimir Putin finalizou a sanção de leis que regulam a anexação dos territórios ucranianos de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhya. Com isso, a Rússia tomou posse de cerca de 18% da Ucrânia, o que marca a maior tomada territorial à força da história da Europa, desde a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, mesmo que na última semana o Kremlin tivesse anunciado que a anexação das quatro regiões fosse o objetivo mínimo para que o conflito acabasse, ele continua sem definir exatamente quais fronteiras pretende aplicar ao território. O motivo para isso se relaciona aos avanços de Kiev, que vem recuperando parte do território, em especial nas regiões de Donetsk e de Kherson.
Por favor, leia o decreto [presidencial e sancionado pelo próprio Putin]. No geral, claro, ele se aplica ao território onde a administração civil-militar estava operando no momento do acesso [à Rússia]. Eu repito: alguns territórios serão retomados e nós vamos continuar a consultar a população que deseja viver na Rússia", disse o porta-voz russo, Dmitry Peskov.
Hoje, a Rússia ocupa praticamente todo o território de Lugansk, onde o exército ucraniano tem atacado mais recentemente, mas somente cerca de 60% de Donetsk — após as contraofensivas ucranianas.
Já nas cidades de Kherson e Zaporizhzhya a situação é mais complicada, de acordo com texto de Igor Gielow à Folha de S. Paulo. Kherson era marcada, antes, por um controle quase total da Rússia, mas recentemente passou a ter infiltrações blindadas ucranianas; já Zaporizhzhya se localiza em uma região muito exposta, o que torna os russos um alvo fácil.
No entanto, mesmo com as ofensivas ucranianas, a Rússia segue defendendo seu posicionamento e alega que pretende, de fato, tomar total controle sobre todas as quatro regiões mencionadas. "Não há contradição. Eles [os territórios] serão da Rússia para sempre", sustenta o porva-voz russo, Dmitry Peskov.
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