Priscilla Presley descreve esquema de abuso de idosos do qual teria sido vítima

Priscilla Presley revelou novos detalhes sobre o que descreve como um esquema de abuso de idosos que a teria prejudicado em mais de US$ 1 milhão.

Em uma declaração juramentada apresentada na última quinta-feira em Los Angeles, a escritora e atriz acusa Brigitte Kruse, negociadora de memorabilia, o investidor Kevin Fialko e a advogada Lynn Walker Wright de enganá-la para assinar contratos que reduziram suas participações em empresas que controlam seu nome e imagem.

Segundo Presley, em janeiro de 2023, ela foi manipulada para substituir seus conselheiros de confiança por profissionais indicados pelos réus. Ela afirma que, durante uma viagem à Flórida organizada por Kruse e Fialko para participar de um leilão, foi surpreendida com uma reunião em que Wright apresentou diversos documentos para assinatura.

De acordo com informações da Rolling Stone, a ex-esposa de Elvis Presley diz que foi isolada em um quarto, sem acesso a seus advogados, enquanto a reunião era gravada em vídeo. Wright teria posteriormente compartilhado o vídeo com Kruse e Fialko.

Priscilla nega ter sido previamente informada sobre os termos dos contratos e afirma que as alegações de Wright, de que seus advogados revisaram os documentos, não são verdadeiras. Ela alega que foi coagida a assinar os contratos sem compreender os riscos, o que resultou na transferência de controle significativo sobre suas finanças e empreendimentos para os réus.

Ação judicial

O caso veio à tona em julho, quando Presley apresentou uma ação judicial no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles. A ação detalha como Kruse teria se inserido na vida de Presley, enviando mensagens frequentes e se apresentando como amiga e confidente, para então manipulá-la financeiramente. A denúncia descreve Kruse como uma "golpista" que, junto com Fialko, adquiriu entre 51% e 80% de participação em negócios relacionados a Presley.

Além disso, Presley acusa os réus de reterem valores significativos, incluindo US$ 500 mil recebidos pela adaptação cinematográfica de sua biografia e outros US$ 349.900 de um acordo de cosméticos. Ela ainda afirma que os réus buscaram se associar ao filme Priscilla, dirigido por Sofia Coppola, sem qualquer envolvimento legítimo no projeto.

Kruse, Fialko e Wright não responderam às acusações, embora Wright tenha negado qualquer conspiração em uma declaração anterior. A próxima audiência do caso está marcada para 21 de novembro.