De origem sul-coreana, a organização religiosa é acusada de ter ligação com diversos políticos no país
Redação Publicado em 17/10/2022, às 13h34
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, ordenou nesta segunda-feira, 17, a abertura de uma investigação sobre a Igreja da Unificação, instituição que estaria ligada a inúmeras figuras políticas do país. A ordem dada hoje ocorre três meses após o assassinato do antigo premiê japonês, Shinzo Abe.
Conforme informou a agência de notícias RFI, a seita, que surgiu na Coreia do Sul, está no centro das atenções desde que veio à tona a informação de que o homem que matou Abe agiu motivado pelo ressentimento que tinha pela igreja. A organização tem sido acusada de pressionar seus membros a realizarem doações de grandes quantias.
Nas últimas duas décadas, diversos advogados de ex-membros da Igreja da Unificação pediram ao Partido Conservador que corte vínculos com o grupo religioso.
De acordo com a agência, os cidadãos japoneses criticam a infiltração de grupos religiosos na política do país e defendem a aprovação de uma lei que controle suas atividades.
No entanto, Fumio Kishida teria se recusado até esta segunda-feira a abrir uma investigação sobre a seita. Ele, que ocupa o cargo de primeiro-ministro desde setembro de 2021, tem visto sua popularidade cair consideravelmente com o surgimento de novas denúncias, o que pode pôr em xeque sua permanência no poder.
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