Com seu aspecto futurista, a ferramenta de suicídio assistido criada na Suíça é acionada pelo usuário com o pressionar de um botão
Maria Paula Azevedo, sob supervisão de Publicado em 22/07/2024, às 14h47
Na última quarta-feira, 17, a organização promotora de suicídio assistido The Last Resort anunciou que sua primeira cápsula, que permite às pessoas dar fim a suas próprias vidas, pode ser usada pela primeira vez no final deste ano na Suíça.
É importante ressaltar que o suicídio assistido é permitido por lei na Suíça, desde que cumpra algumas condições específicas. Contudo, o país europeu se tornou o centro das atenções em razão desta nova invenção.
Conforme repercutido pelo G1, a Sarco, uma ferramenta de aspecto futurista que recebeu este nome por sua semelhança com um sarcófago, permite que seus usuários tirem a própria vida pressionando um botão, que libera nitrogênio na cápsula.
Em entrevista concedida à AFP, o diretor do The Last Resort, Florian Willet, afirmou que a Sarco disponibiliza “um espaço seguro para morrer pacificamente”. “Não posso imaginar uma forma mais bonita de respirar ar sem oxigênio até cair no sono eterno”, disse ele, ao acrescentar que espera utilizar o equipamento no final de sua vida.
Para utilizar a cápsula, a pessoa que deseja encerrar a própria vida deve realizar uma avaliação psiquiátrica. Uma vez aprovada, ela entra na ferramenta, fecha a tampa e, após responder uma série de perguntas, aciona o botão que causará o falecimento.
Até agora, não foi determinado a hora, a data ou o local do primeiro suicídio assistido, nem quem será a primeira pessoa a utilizar a Sarco.
Quando questionada se isso poderia ocorrer ainda neste ano, a advogada Fiona Stewart, que atua no conselho consultivo do The Last Resort, respondeu: “Eu diria que sim”.
Além disso, Stewart explicou que o único custo para o usuário seria de 18 francos suíços (equivalente a 108 reais) pelo nitrogênio utilizado no procedimento.
Desde o anúncio, o potencial uso da cápsula gerou diversos debates legais e éticos na Suíça, reacendendo o debate sobre a morte assistida.
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