Richard Moore - Divulgação/Departamento de Correções da Carolina do Sul
Estados Unidos

Presidiário escolhe entre injeção letal, fuzilamento e eletrocussão para execução

Moore, condenado por assassinato em 1999, será o segundo executado na Carolina do Sul em menos de um mês após pausa de 13 anos

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/10/2024, às 16h45

Richard Moore, um presidiário condenado à morte na Carolina do Sul, decidiu ser executado por injeção letal no dia 1º de novembro. A decisão foi tomada após o estado oferecer a opção de escolher entre a injeção letal, o fuzilamento ou a eletrocussão.

O homem foi condenado à morte pelo assassinato de um balconista de loja em 1999. O crime ocorreu durante um roubo que deu errado e resultou em um tiroteio. A defesa de Moore alega que ele agiu em legítima defesa e busca a comutação da pena para prisão perpétua.

O estado havia interrompido as execuções por 13 anos devido à dificuldade em obter os medicamentos necessários para a injeção letal. No entanto, uma nova lei aprovada no ano passado permitiu que o estado adquirisse a droga necessária para realizar o procedimento.

Debate

A decisão de Moore de escolher a injeção letal gerou debates sobre a pena de morte e os métodos utilizados para executá-la. A defesa argumenta que a sentença de morte é desproporcional ao crime cometido e que ele não representa uma ameaça à sociedade.

O governo da Carolina do Sul, por sua vez, defende a aplicação da pena de morte e afirma que todos os procedimentos legais foram seguidos. O diretor penitenciário do estado garantiu que a droga utilizada na injeção letal foi testada e aprovada, e que o pelotão de fuzilamento está pronto para agir caso a opção seja escolhida por outro condenado.

A execução de Moore está sendo acompanhada de perto por defensores dos direitos humanos e organizações que se opõem à pena de morte. Segundo o 'AP News', eles argumentam que a pena de morte é uma punição cruel e incomum, e que o Estado não tem o direito de tirar a vida de ninguém, mesmo que esse alguém tenha cometido um crime grave.

Estados Unidos notícias execução injeção letal Carolina do Sul

Leia também

Juíza impede execução de homem condenado por 'síndrome do bebê sacudido'


Hamas: Autópsia revela causa da morte de líder do grupo


'Maníaco do Parque': Ator se recusou a visitar serial killer na prisão


Ucrânia em alerta: Zelensky sugere aliança militar entre Rússia e Coreia do Norte


'Meu Querido Bobby': Documentário choca assinantes da Netflix


Documentário da Netflix vai mostrar a queda e ascenção de Elvis Presley