Representante do órgão disse que as “postagens eram de natureza abominável e discriminatória” contra Meghan Markle
Fabio Previdelli Publicado em 05/07/2022, às 13h01
Dois policiais da Polícia Metropolitana de Londres (MET), foram demitidos por fazerem comentários “abomináveis” em um aplicativo de bate-papo em grupo. As mensagens incluíam até mesmo piadas racistas sobre Meghan Markle.
Assim, os agentes Sukhdev Jeer e Paul Hefford, que trabalhavam na polícia de Bethnal Green, no leste de Londres, foram ouvidos por um tribunal por conta das mensagens que compartilharam em 2018.
Conforme relatado pela BBC, a audiência foi informada que a dupla zombava das pessoas que os policiais deveriam estar cuidando, o que foi visto como uma má conduta grave por parte do órgão.
Assim, o tribunal ouviu detalhes das falas de cunho racista enviadas pela dupla. Em uma delas, detalha o portal britânico, a vítima dos comentários era a duquesa de Sussex — o que aconteceu pouco antes de seu casamento com o príncipe Harry.
Para Maurice Cohen, presidente do MET, “as postagens neste grupo causaram sérios danos à reputação da Polícia Metropolitana como um todo". Ele ainda acrescentou que o conteúdo foi postado por um "período prolongado", advertindo que os oficiais deveriam estar cientes da "natureza inaceitável" das mensagens.
Em sua defesa, Sukhdev Jeer disse que "não estava em um bom lugar [em referência ao seu trabalho]", e afirmou que usou a linguagem para lidar com os "problemas" que estava enfrentando.
Seu advogado, Ben Summers, argumentou que ele não deveria ser demitido por um "punhado de piadas inapropriadas" que causaram "danos limitados". Já Michael Shaw, representante de Paul Hefford, disse que o policial achou suas postagens "embaraçosas e difíceis" e aprendeu uma "triste lição".
Entretanto, Vishal Misra, representando o Met, declarou que “o painel descobriu que as postagens eram de natureza abominável e discriminatória e o dano que causou à confiança do público é substancial e de longo alcance".
Defendendo a demissão da dupla, Misra concluiu que "a confiança, uma vez perdida, não é facilmente recuperada", acrescentando que a demissão dos homens foi necessária para manter a confiança do público na força.
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