Descoberta faz parte de uma investigação conduzida pela própria polícia contra o avanço desse tipo de crime
Caio Tortamano Publicado em 16/09/2020, às 18h00
Na Alemanha, 29 policiais foram suspensos de suas atividades depois de terem conteúdos neonazista localizados em seus celulares. Entre os itens que eram compartilhados haviam fotos de Adolf Hitler e representações de refugiados em câmaras de gás, tudo era distribuído em um grupo de mensagens de extrema-direita no Whatsapp.
O ministro do estado de Renânia do Norte-Vestfália, Herbert Reul, afirma ser “uma desgraça para a polícia do local”. Esse é apenas outro episódio de ocorrências de extremistas de direita em serviços de segurança, sendo 11 principais suspeitos encontrados dentre as 34 delegacias e residências vasculhadas pela equipe de investigação.
Os suspeitos irão enfrentar acusações de disseminação de propaganda nazista e discurso de ódio, e, de acordo com Reul, mais chats em que esse conteúdo era distribuído devem ser encontrados a medida que as investigações continuem.
“Extremistas de direita e neonazistas não têm absolutamente nenhum lugar na polícia da Renânia do Norte-Vestfália, nossa polícia”, disse o ministro para a BBC.
Em julho, um policial aposentado e sua esposa foram presos depois de terem enviado ameaças para figuras públicas que defendem os direitos de imigrantes. As mensagens em questão eram assinadas com NSU 2.0, que faz referência a National Socialist Underground, um grupo neo-nazista.
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