Os políticos são acusados de fraude e corrupção
Redação Publicado em 15/12/2021, às 11h01
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 15, a chamada Operação Colosseum, que investiga um esquema de corrupção que teria sido realizado durante as obras do estádio Castelão, localizado na capital cearense entre os anos de 2010 e 2013.
Entre os alvos da investigação estão o pré-candidato à presidência da República Ciro Gomes e seu irmão, o senador Cid Gomes.
De acordo com a PF, a operação, que teve início em 2017, apura "fraudes, exigências e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos decorrentes de procedimento de licitação para obras no estádio Castelão".
Conforme informações da revista Veja, as investigações apontam para o pagamento de 11 milhões de reais em propinas a fim de que uma empresa específica ganhasse o processo licitatório da Arena Castelão e depois recebesse valores devidos pelo governo do Ceará.
As propinas teriam sido pagas em dinheiro ou "disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fraudulentas por empresas fantasmas", segundo a PF.
Ao todo, oitenta policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza (CE), Meruoca (CE), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), São Luís (MA) e Juazeiro do Norte (CE).
Serão apreendidos objetos como aparelhos celulares e documentos, que poderão auxiliar nas investigações.
Conforme a fonte, os envolvidos poderão responder por uma série de crimes como lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, além de corrupção ativa e passiva.
Ciro Gomes negou envolvimento no escândalo.
"Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à presidência da República", disse ele.
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