A formação foi encontrada com o uso de métodos não invasivos, para evitar qualquer alteração na estrutura do monumento histórico
Wallacy Ferrari Publicado em 30/06/2020, às 06h00 - Atualizado às 07h26
Uma equipe de arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História da Cidade do México localizaram a existência de uma formação cavernosa natural na Pirâmide da Lua, em Teotihuacán. A descoberta foi publicada na edição final de junho de 2020 do Journal of Archaeological Science, tendo Denisse Argote como autor principal.
A detecção da caverna foi feita enquanto a equipe realizava um estudo para caracterizar o subsolo das pirâmides da região, realizando um mapeamento específico da segunda maior montanha de Teotihuacán. Com a identificação da caverna, o estudo pôde confirmar a existência de túneis artificiais e buracos semelhantes aos encontrados em pirâmides vizinhas, como a do Sol e de Quetzalcoatl.
Utilizando métodos de pesquisas ERT e ANR — técnicas geofísicas não invasivas — foi possível identificar um vazio formado naturalmente na estrutura, realizando uma condução elétrica no solo. Com o cálculo de sua resistência, foi possível concluir que a caverna, parcialmente cheia, está localizada a 15 metros de profundidade.
A cidade mesoamericana de Teotihuacán tinha as praças de pirâmides como centro de convívio da população local, atribuindo a Pirâmide da Lua como uma criação para observações astronômicas, buscando situar o calendário.
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