Investigações iniciadas em 2021 revelaram organização criminosa que praticava tráfico de drogas
Redação Publicado em 28/12/2022, às 10h14
Autoridades da Polícia Civil da Baixada Santista estão investigando o possível envolvimento de traficantes de drogas relacionados ao PCC (Primeiro Comando da Capital, maior organização criminosa do Brasil) na criação de empresas logísticas responsáveis pela exportação de cocaína à Europa. De acordo com os policiais, a droga estava escondida em meio a outras cargas, lícitas, nos contêineres que saíam do porto de Santos.
A investigação sobre as possíveis empresas do PCC responsáveis pelo envio de cocaína à Europa corre desde 2021, mas foi em agosto deste ano que a suspeita ganhou mais força. Isso porque, na época, três carregamentos da droga — que totalizavam quase 1,7 tonelada — foram identificados em meio a uma carga de açúcar, com a ajuda de um cão farejador.
A partir das descobertas feitas pela Polícia Civil, foi descoberto que ambas as cargas, de açúcar e de cocaína, partiram do mesmo pátio de exportação em Santos. O local, por sua vez, é de responsabilidade de uma outra empresa logística construída em 2017, que pertence a um empresário de 38 anos da Baixada Santista, de acordo com o UOL.
Além do homem, outros dois comparsas foram presos na última semana, todos acusados de praticar tráfico de drogas e de cometer lavagem de dinheiro. Além deles, foram encontrados também R$ 1 milhão em espécie, armas de fogo, munições, motocicletas e carros importados e pelo menos 50 kg de cocaína.
Agora, a investigação visa identificar se houve a participação de outras pessoas no esquema de envio de drogas, visto que, de acordo com a polícia, o empresário detido não pertence de fato ao PCC, mas possui fortes ligações com a facção.
Todas as buscas relacionadas ao possível escândalo de tráfico de drogas se iniciaram ainda em 2021, após uma denúncia à Polícia Civil de que o empresário responsável pelo pátio e um funcionário atuavam em uma organização criminosa que traficava drogas e cometia outros roubos.
Seguindo os suspeitos, os agentes descobriram que os dois utilizavam veículos da empresa para visitar a comunidade do Heliópolis, em São Paulo, onde se encontravam com outros responsáveis por transportar as drogas. Com isso, o nome de outros quatro suspeitos ficaram em evidência no caso, todos filmados e fotografados durante diversos encontros.
Por fim, de acordo com os agentes da Polícia Civil, dois dos suspeitos chegaram a viajar à Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para onde seria destinado parte do dinheiro do crime organizado.
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