Nessa última segunda-feira, 3, a prefeitura de Paris divulgou boicote durante as transmissões da Copa do Mundo de 2022, no Qatar
Matheus Botosso, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 04/10/2022, às 16h47
Nesta última segunda-feira, 3, a prefeitura de Paris, capital da França, divulgou que em forma de protesto a escolha do Qatar como país-sede da Copa do Mundo de 2022, a capital não vai planejar eventos ou disponibilizar telões nas regiões da cidade durante os jogos da competição.
Conforme divulgado pelo GE, outras cidades da França, como: Estrasburgo, Reims, Marselha, Lille e Bordeaux, também vão adotar a forma do protesto da capital do país.
Diversos países e seleções estão realizando protestos ou boicotes em virtude do país escolhido como anfitrião para Copa ter um histórico de desrespeito em relação aos direitos humanos, como, por exemplo, a proibição da homossexualidade.
Assim como a empresa Hummel, patrocinadora de material esportivo da seleção da Dinamarca, resolveu criar uniformes especiais para os jogadores com uma mensagem de protesto ao Qatar, a França não quis ficar de fora e divulgou a sua forma de protesto.
Pierre Rabadan, Secretário de Esportes de Paris, cedeu uma entrevista à AFP, alegando que a escolha de não realizar eventos durantes a competição, acontece devido as “condições da organização deste Mundial, tanto na vertente ambiental como social”
Pierre Hurmic, prefeito da cidade de Bordeaux, informou que se a cidade disponibilizasse telões para transmitir as partidas, seria como se ele apoiasse as violações de direitos humanos que ocorrem no Qatar.
Comprometidos com os valores do compartilhamento, da solidariedade no esporte e da construção de um lugar mais sustentável, não podemos contribuir para a promoção da Copa do Mundo de 2022 no Catar, que se tornou um desastre humano e ambiental", explicou Hurmic.
Além do país ser conhecido por desrespeitar os direitos humanos, outro ponto que vem causando muita polêmica antes do início da Copa do Mundo, se dá em relação ao preparo do país para realizar a competição.
De acordo com o jornal Guardian, mais de 6 mil pessoas acabaram morrendo durante as construções dos hotéis, linhas de metrô, estádios e estradas, para o torneio.
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